Cancelado. Torneio de Wimbledon tem seguro contra pandemias

Agora é oficial. Aquele que é um dos mais prestigiados torneios de ténis do mundo não se realiza este ano. Mas a organização vai acionar o seguro para menorizar os prejuízos.

Agora é oficial. Este ano não se vai realizar o torneio de ténis de Wimbledon, uma das mais emblemáticas provas do Grand Slam de ténis. Em comunicado publicado no site oficial do torneio criado em 1877, a direção do All England Lawn Tennis Club (AELTC) e o Comité Organizador do Campeonato anunciam “com grande pesar” que a decisão do cancelamento da edição de 2020 se deve aos “problemas de saúde pública relacionados com a epidemia de coronavírus”. “O 134º Campeonato será realizado de 28 de junho a 11 de julho de 2021”, refere a nota.

Contudo, este cancelamento não deverá ter qualquer tipo de impacto financeiro no torneio de Wimbledon, uma vez que de acordo com o jornal britânico The Times este é o único torneio do circuito mundial com um seguro contra pandemias. Aliás, o AELTC tem ainda proteção contra ciberataques, revoltas sociais, alterações climáticas e pandemias.

Assim sendo, grande parte do prejuízo será recuperado pelos organizadores, mas também pela Federação Britânica de Ténis, que anualmente recebe 50 milhões de euros da competição para desenvolver a modalidade no país.

No comunicado, os organizadores de Wimbledon explicam que a decisão teve por base “a probabilidade de as medidas do governo para conter a pandemia continuarem por muitos meses”. Nesse sentido, informam que todos aqueles que já pagaram ingressos para assistirem aos jogos deste ano serão reembolsados ​​e ser-lhes-á dada a possibilidade de comprarem bilhetes para o mesmo dia e para o mesmo court mas para o campeonato de 2021.

“Esta é uma decisão que não tomámos pelo respeito à saúde pública e ao bem-estar de todos aqueles que se reúnem em Wimbledon. Foi muito bem ponderado porque, afinal, o campeonato só havia sido cancelado anteriormente por causa das duas Guerras Mundiais, mas após uma análise exaustiva de todos os cenários, acreditamos que esta foi a decisão certa”, disse Ian Hewitt, presidente da AELTC.

Fonte: Diário de Notícias