Na última quarta-feira, Vitor Macedo, Corretor de Seguros que participa do Bom Dia Seguro, WhatsApp do CQCS, foi contatado por um representante de uma associação de proteção veicular, que queria lhe fazer uma proposta de negócio.
O preposto da associação convidava o Corretor a fazer uma parceria para ele oferecer a Proteção Veicular aos seus clientes, prometendo uma renda recorrente.
Macedo não aceitou a proposta e abominou a iniciativa. Em entrevista ao CQCS, relatou que, apesar da prática das associações não terem nenhum tipo regulamentação, ele não se vê ameaçado pelas mesmas. “Não acredito que elas representam um perigo à minha profissão. As seguradoras, muitas delas empresas multinacionais, são muito bem estruturadas, e vejo um grande esforço nesse mercado para cada vez mais agregarem serviços de valor ao segurado”, conta.
Apesar de não se sentir ameaçado, enquanto Corretor, ele vê nessas associações um perigo à sociedade. “Temos muita notícia ruim quando se trata de associações, vejo que eles por si só promovem um marketing negativo”.
O Corretor também acredita que a alta presença das associações se dá em razão da ausência das seguradoras em alguns locais. “Infelizmente em algumas localidades o índice de criminalidade/sinistralidade é maior. Entendo as seguradoras. São nesses lugares que há uma crescente por associações”, pontua o Corretor.
REGULAMENTAÇÃO
Diferente das seguradoras que fazem parte de um mercado regulado pelo CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados e supervisionado pela Susep – Superintendência de Seguros Privados, as associações de proteção veiculares não possuem qualquer regulamentação. As empresas agem à margem da lei e não possuem registro na Susep.
FONTE: CQCS | Carla Boaventura