Analistas da Brasil Plural comentam balanços da SulAmérica e do IRB Brasil

O resultado da SulAmérica no terceiro trimestre foi muito forte segundo relatório do Brasil Plural. Ele cita que bons números de subscrição de saúde e receitas financeiras resilientes ajudaram a aumentar os lucros em 55% no período, para R$ 235 milhões.

Esse foi o lucro mais forte para o terceiro trimestre da história da companhia, reforçam os analistas, segundo publicou o portal de notícias Infomoney. A empresa está no caminho certo para diminuir sua sinistralidade no próximo trimestre e no ano que vem, avaliam os analistas.

A SulAmérica registrou alta de 55% no lucro líquido no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2017, totalizando R$ 234,6 milhões. As receitas operacionais também subiram (10,8%), atingindo R$ 5,3 bilhões.

No período, houve um crescimento das receitas em 7,1%, redução da sinistralidade em 4,7 p.p., para 58,2%, e aumento de 8% na frota segurada em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.

O destaque foi o aumento da carteira de planos coletivos de saúde e odonto, que subiu 12,7% em número de vidas, para 3,2 milhões de segurados. Nos últimos 12 meses, o Retorno Sobre Patrimônio Líquido (ROE, em inglês) médio é de 16%.

Em relação ao IRB Brasil Re, que apresentou um lucro líquido de R$ 305 milhões de junho a setembro, alta de 38% em comparação com o mesmo período de 2017, os analistas da Brasil Plura avaliam que “a companhia teve forte crescimento de lucros, o que continua a impulsionar o desempenho das ações e do EPS apesar da pressão na receita financeira decorrentes dos níveis mais baixos da Selic.

Acreditamos que o IRB deve registrar forte crescimento de lucros nos próximos trimestres, apoiado na cobertura cambial favorável de prêmios e na melhor dinâmica para o crescimento dos projetos de infraestrutura no próximo ano”, informa o Infomoney.

A companhia registrou uma expansão de 16,6% no prêmio emitido no trimestre, totalizando R$ 1,95 bilhão, sendo R$ 1,2 bilhão emitido no Brasil e R$ 772 milhões emitidos no exterior. O retorno sobre o patrimônio líquido médio no trimestre foi de 33%.

FONTE: CQCS | Carla Boaventura