Corretor deve ficar atento à exigência do seguro Carta Verde

O seguro Carta Verde (obrigatório para automóveis em viagem internacional pelo Mercosul) figura entre as carteiras que mais cresceram percentualmente neste início de ano. Segundo dados oficiais da Susep, em janeiro, a receita de prêmios apurada nesse segmento somou pouco mais de R$ 2,7 milhões, o que representa um incremento de 21% em comparação ao primeiro mês do ano passado.

Esse avanço pode ser relacionado a dois fatores: as férias de verão, onde mais pessoas viagens, o que se reflete na maior procura pela proteção do seguro; e, principalmente, o fato de o Governo argentino vir exercendo, desde dezembro de 2017, uma fiscalização muito mais rigorosa nas fronteiras exigindo dos veículos oriundos de países vizinhos, em especial do Brasil, a comprovação da contratação do seguro Carta Verde.

Motoristas brasileiros que atravessaram a Ponte Internacional Tancredo Neves, foram surpreendidos na quinta-feira (7) ao chegar à aduana argentina em Puerto Iguazú. Uma fiscalização começou a ser realizada na entrada do país, exigindo dos veículos estrangeiros o seguro internacional, conhecido como Carta-Verde. Os motoristas que não possuíam o seguro foram orientados a retornar ao Brasil.

Diante desse contexto, as autoridades recomendam que os motoristas fiquem atentos a essa exigência legal. “Quando se dirigir ao um país vizinho, contrate o Carta Verde para evitar algum constrangimento”, sugere o superintendente do Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans), Fernando Mariniche, em entrevista ao Portal Iguaçu.

Assim, os corretores de seguros devem verificar se os seus clientes que pretendem viajar para outros países da região contam com esse seguro para evitar surpresas desagradáveis, incluindo a possibilidade de serem barrados na fronteira.

Aliás, a atuação do corretor nessa modalidade também cresceu entre os dois períodos comparados, como demonstram os dados da pesquisa da Susep segundo os quais as despesas comerciais – que englobam as comissões de corretagem e campanhas comerciais – aumentaram 48% entre janeiro de 2017 e o mesmo mês no atual exercício.

FONTE: CQCS