Condução agressiva, perigo constante

A direção agressiva, também conhecida como direção ofensiva, é um motivo de preocupação no trânsito do mundo inteiro. Infelizmente, esse é um comportamento comum que, segundo a Associação Americana de Veículos Automotores, está presente em 56% dos acidentes de trânsito.

Atitudes como não respeitar o limite de proximidade do carro da frente, ultrapassar pela direita, avançar o sinal vermelho e trafegar pelo acostamento, muitas vezes, resultam em brigas e acidentes.

Em termos gerais, a direção agressiva pode ser definida como “operar um veículo automotor de forma egoísta, impaciente ou agressiva, de maneira pouco segura e que afeta diretamente outros motoristas”. Por esse motivo, é importante termos muita prudência e atenção.

Um estudo realizado nos Estados Unidos pela Foundation for Traffic Safety, em 2014, mostrou que cerca de 80% dos motoristas americanos apresentam comportamento agressivo ao volante. Dirigir muito próximo aos outros veículos, gritar, buzinar, gesticular, fechar o carro da frente ou sair para confrontar a outra pessoa foram alguns dos principais comportamentos relatados nessa pesquisa, realizada com mais de dois mil motoristas americanos.

Este estudo destacou como esse tipo de comportamento é cada vez mais predominante no trânsito e é uma ameaça bastante séria para a segurança nas estradas. Mais de 78% dos entrevistados relataram como haviam pelo menos apresentado um comportamento agressivo no último ano. A gente espera que você não se reconheça nesses tipos de comportamentos.

No Brasil, foi realizada uma pesquisa similar assinada pelas Faculdades Integradas Pitágoras, de Montes Claros (MG), que elenca alguns resultados parecidos sobre as causas de agressividade no trânsito.

A avaliação comprovou que, se um motorista comete um erro ou uma violação, as justificativas, normalmente, são as seguintes: o ambiente físico permite que o faça sem danificar o seu veículo e a si mesmo; a fiscalização do cumprimento das normas não está sendo feita de forma adequada ou o ambiente social do trânsito permite ou até incentiva tal comportamento.

O estresse no trânsito é um problema real e bastante presente, mas temos que sempre manter em mente que a segurança é prioridade. Reforçar a formação dos condutores e realizar um esforço para elevar o nível de tolerância e a empatia devem ser enfatizados para que se minimize o caráter agressivo e a coletividade do trânsito não seja prejudicada.

Devemos dirigir de forma defensiva, por nós e pelos outros, ou seja, com atenção ao tráfego, aos outros veículos e condutores, evitando provocar e/ou se envolver em acidentes. E você, tem feito a sua parte para termos um trânsito melhor?

Fonte: Viver Seguro no Trânsito