Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, recomendou à indústria seguradora que pense fora da caixa para responder no aumento da longevidade, na transformação digital e nas alterações climáticas.
A presidente da ASF, Margarida Corrêa de Aguiar encerrou a 4ª Conferência Anual ECOseguros, com uma intervenção em que alertou para os próximos passos da regulação e fez recomendações aos seguradores: “Para a resolução dos desafios que se colocam em vários riscos, e na sua dinâmica futura em termos de acessibilidade e segurabilidade, é necessário pensar fora da caixa, adotar abordagens inovadoras e considerar soluções que já se encontram implementadas em outros países, nomeadamente no espaço europeu”, disse.
Na sua intervenção Margarida Aguiar referiu ainda: “frequentemente denominamos alguns dos riscos que mencionei como “novos” ou “emergentes”, mas estes já não são assim tão emergentes e estão a ficar velhos”, criticando ao dizer que “vários deles permanecem, contudo, sem uma resposta pronta, adequada e acessível como estávamos habituados a ver nos seguros”.
A presidente da ASF considerou esta situação como um reflexo das “dificuldades do setor segurador no desenvolvimento da oferta de produtos que respondam eficazmente às necessidades trazidas por fenómenos relacionados com o aumento da longevidade, a transformação digital e as alterações climáticas, seja por dificuldades técnicas, por falta de escala ou por escassez de procura”, disse.
A 4ª Conferência Anual ECOseguros teve hoje lugar esta quinta-feira em Lisboa, reunindo os principais protagonistas do setor. As gravações de todos os painéis da Conferência serão publicados ao longo da próxima semana em ECOseguros.
Fonte: ECO – SAPO