Insurtech italiana cobre redes sociais, emails e contas financeiras digitais

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“Vemos isto como uma oportunidade de lidar com riscos cibernéticos do ponto de vista do utilizador”, disse Maria Enrica Angelone, diretora executiva da Wallife.

Insurtech diz que detetou uma lacuna no mercado para as suas apólices, uma vez que concluiu que não existiam produtos de seguros que protegessem os consumidores contra a pirataria informática.

A insurtech italiana Wallife Group anunciou que vai disponibilizar soluções de seguros para fazer face aos roubos – cada vez mais comuns – de identidades digitais.

Segundo estatísticas da publicação especializada Gitnux, publicadas no guia ‘Social Media Hacking Statistics 2023’, os cibercrimes, nas plataformas de redes sociais, foram responsáveis por 3,25 mil milhões de dólares em receitas globais perdidas anualmente.

Cerca de 64% das empresas sofreram incidentes relacionados com as redes sociais, como pirataria informática e fraude, de acordo com este diretório de software e serviços digitais.

A insurtech, oferece uma solução de seguro contra roubos de identidade digital chamada ‘Wallife Biometrics ID’, que protege a identidade dos indivíduos contra ameaças cibernéticas – como a invasão de conta Instagram – através dos smartphone.

Disponibiliza ainda cobertura para poupanças financeiras, no caso de aplicações bancárias digitais serem pirateadas, método de pagamento digital ou conta de correio eletrónico. A insurtech promete atenuar o risco de roubo de dados pessoais de smartphones através da sua aplicação.

Em declarações ao Insurance Times, Maria Enrica Angelone, diretora executiva da Wallife, disse: “abrimos uma entidade jurídica no final de 2022. Queremos trazer novos produtos para o mercado do Reino Unido porque este está aberto à inovação.

Vemos isto como uma oportunidade de lidar com riscos cibernéticos do ponto de vista do utilizador. Esperamos também aprender com esta geografia e compreender outros tipos de riscos”.

Como parte da iniciativa para lançar as suas apólices no Reino Unido, a insurtech também solicitou uma licença MGA, já contando com uma licença desta natureza no mercado de seguros italiano. A Waliffe foi fundada em 2020 por Fabio Sbianchi e, desde então, arrecadou mais de 15 milhões de dólares de investidores, que inclui a United Ventures.

A insurtech afirma que detetou uma lacuna no mercado para as suas apólices, tendo concluido que não existiam soluções de seguros que protegessem os consumidores contra a pirataria informática de contas de redes sociais, emails ou contas financeiras.

A insurtech utiliza ainda o método de gamification (utilização de videojogos) para educar os utilizadores sobre a aplicação, fazendo-lhes perguntas sobre proteção digital com recompensas pelas respostas corretas.

Fonte: ECO – SAPO