ENS encerra circuito ASG com presidente da BrasilPrev

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Na última quinta-feira, 13 de outubro, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) promoveu o décimo e último encontro do circuito de lives “ASG e o Futuro do Seguro no Brasil”.

Transmitido ao vivo no canal da Escola do YouTube, o encontro teve como mediador o professor Maurício Leite, que conversou com a presidente da BrasilPrev, Ângela Beatriz de Assis, sobre as ações e atividades da companhia relacionadas a meio ambiente, sustentabilidade e governança.

“Temos a satisfação de completar esses 10 ciclos de palestras recebendo a presidente de uma das empresas que tem maior aderência à pauta ASG.

Eu conheço a BrasilPrev há muitos anos, e em todas as perspectivas da sustentabilidade, a companhia tem projetos interessantes que contribuem assiduamente com o tema”, destacou o diretor geral da ENS, Tarcísio Godoy, que conduziu a abertura do encontro.

Longevidade, um alerta para o futuro 

Na opinião da presidente da BrasilPrev, a visão ASG na ótica corporativa é fundamental para a perenidade dos negócios, mas na ótica de sociedade, a sustentabilidade é o futuro em si. Ângela fez um alerta sobre a longevidade dos brasileiros, ressaltando que é importante viver mais, mas também, é importante viver com qualidade de vida.

A executiva reforçou ainda que, diante dessa questão, a indústria de seguros precisa falar sobre ASG, voltando as atenções para a educação financeira e previdenciária, que são focos da BrasilPrev. “A população a partir dos 25 anos não tem nem 10% de recursos guardados pensando na velhice. Isso é muito preocupante, principalmente porque o Brasil já foi um País jovem e hoje não é mais”.

Compromissos ASG segmentados

Nesse sentido, a líder da BrasilPrev apresentou as cinco vertentes ASG da companhia, que são: Gestão de Investimentos ASG; Relacionamento e Satisfação dos Clientes; Diversidade, Igualdade e Inclusão; Ética, Integridade e Transparência; e Gestão Ambiental e Responsabilidade Social.

O primeiro tema destacou a BrasilPrev como a primeira empresa de Previdência Complementar a lançar um fundo ASG. “Pretendemos robustecer a preocupação do ponto de vista climático e ambiental. Essa é nossa principal métrica, a revisão da nossa política para que não tenhamos apenas um fundo, mas outros que façam sentido e que apoiem o meio ambiente”.

Na sequência, Ângela afirmou que o acompanhamento do Índice de Satisfação e de decisão dos clientes são métricas fundamentais pois estão relacionados com a perenidade da companhia e também com a visão dos clientes sobre educação financeira.

No quesito diversidade, a executiva destacou a importância de reunir pessoas com orientações opostas, pois fazem as discussões serem mais consistentes. “As diferentes vivências contribuem para que tenhamos decisões mais assertivas”.

Por esse motivo, a BrasilPrev se atenta para a liderança feminina e a contratação de colaboradores pretos e pardos. “O quadro corporativo da BrasilPrev hoje está em torno de 55% homens e 45% mulheres. Hoje, 35% dos cargos de gestão são ocupados por mulheres. Queremos chegar a 40% em 2026. Já o percentual de colaboradores pretos e pardos, nós queremos chegar em 2026 com 33%. Hoje estamos com 22%”.

Ambiental e social 

Por fim, Ângela afirmou que a companhia possui diversas iniciativas voltadas ao ambiental e a responsabilidade social. “Temos ações de coleta coletiva, estímulo ao consumo consciente dentro da companhia e compromisso de 100% da redução dos gases de efeito estufa”.

A executiva frisou ainda que, sendo uma empresa de consultoria, a redução da emissão de gases poluentes da BrasilPrev não será tão significativa para a sociedade, em comparação com as indústrias, porém, é relevante da mesma forma.

“Nós influenciamos o ambiente em que vivemos, e apesar de ser em menor grau, é importante nos atentarmos a esse compromisso. Todas as empresas precisam contribuir para a sociedade. É relevante, pois nós fazemos parte do ecossistema. Então, precisamos estar preocupados e ajudar para que a sociedade seja mais igualitária e mais próspera”, concluiu.

Fonte: ENS