Para CEO da Zurich, setor de seguros tem função social

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Em entrevista ao programa Bate-bola com Gustavo Doria Filho, o CEO da Zurich Brasil, Edison Franco, afirmou que o mercado de seguros não é um jogo de soma zero, em que para um ganhar o outro precisa perder. “Nosso setor tem uma função social e um modelo de negócio que pra um ganhar outro não precisa perder.

Se eu evito o sinistro, se consigo prestar uma assessoria ao cliente evitando que o risco ocorra, ganha ele, o corretor e a seguradora”, disse.

Franco lembrou que a companhia faz, todos os anos, relatórios de análise de riscos. Segundo ele, desde 2018/19 já havia a previsão de risco por pandemia.

No entanto, atualmente são dois os que o executivo considera principais: cibernético e climático. “O risco de uma descompensação climática afeta diretamente o negócio de seguros.

Ele vai continuar evoluindo se nós como sociedade organizada, governo, sociedade civil, indivíduos, não nos dermos conta que existe um ponto de não retorno e a gente precisa agir antes dele”, alertou.

Ele também acredita que incumbente e insurgente são forças convergentes e que é preciso tirar o melhor de cada uma. “Um tem a aprender com o outro. O incumbente tem que aprender a não se acomodar, ser mais ágil, ter um olhar mais aberto para a necessidade do cliente.

E o insurgente tem que entender que o powerpoint não resolve tudo e precisa de uma estrutura operacional madura para entregar valor efetivamente ao seus clientes”, afirmou.

 Fonte: CQCS | Juliana Winge