Sector segurador cresce 35% no primeiro trimestre do ano

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O Ramo Não Vida contribuiu positivamente com um crescimento de 41% e representa 96,8% do total de emissões com 92,8 mil milhões Kz de prémios. Os seguros de doenças, petroquímica e acidentes detêm o maior peso na carteira deste ramo.

O sector segurador emitiu, no primeiro trimestre deste ano ,95,8 mil milhões Kz de prémios brutos, o que representa um crescimento de 35% em relação aos 71,2 mil milhões Kz registados no mesmo período de 2021, segundo o relatório da Agência Nacional de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG), publicado recentemente.

O Ramo Não Vida influenciou positivamente para o crescimento dos prémios brutos nos primeiros três meses do ano, com um aumento de 41%. Este ramo detém 96,8% do total de emissões, com 92,8 mil milhões Kz de prémios emitidos.

O seguro de doenças foi o que contabilizou maior número de emissões com 26,4 mil milhões Kz (27,59%), seguido pelo ramo da Petroquímica com 25,1 mil milhões Kz (26,23%) e dos Acidentes com 11,3 mil milhões Kz de prémios (11,86%), somando 65,9 mil milhões Kz, o que representa 65,68% do total de prémios emitidos do ramo Não Vida.

Já o seguro de viagens (pertencente também ao ramo não vida), foi o que emitiu o menor número de prémios com 190 milhões Kz (0,20%), verificando uma queda de 75% em termos homólogos.

Por outro lado, com um peso de 3,17%, o Ramo Vida emitiu 3,04 mil milhões Kz, uma redução de 46% em relação aos 5,6 mil milhões Kz de prémios emitidos nos primeiros três meses de 2021.

Segundo o documento, os custos com sinistros registaram um aumento de 1.636% em relação ao primeiro trimestre de 2021, com um total de 19,3 mil milhões Kz. O Ramo Não Vida tem um peso de 95,5% dos custos com sinistros, ao contabilizar cerca de 18,5 mil milhões Kz de custos, enquanto o Ramo Vida com custos avaliados em 862,9 milhões Kz tem um peso de 4,45%.

Consta ainda no relatório, que a taxa de sinistralidade no sector foi de 20,24%, sendo que o Ramo Não Vida atingiu os 20% e o Ramo Vida 28%. Os ramos com as maiores taxas foram, Acidentes (22%), Doenças (50%), Automóveis (22%) e os Transportes (39%).

Quanto às apólices, no período em análise foram comercializadas 162.132, mais 110.654 em relação ao primeiro trimestre do ano passado, quando se emitiram 51.478 apólices. O Ramo Não Vida registou 147.968 (91,26%) e o Vida com 8,74% atingiu 14.164 apólices.

Os seguros de automóveis, danos em coisas e acidentes possuem o maior número, representam 75,93% das apólices. O sector petroquímico foi o que menos apólices comercializou. Em termos de crescimento, o seguro de viagens foi o que mais cresceu, verificando um aumento superior a 6000%.

Ensa lidera quota de mercado com mais de 50%

No ranking de produção do mesmo período, a Ensa Seguros é líder com 50,63% do total produzido no sector dos ramos vida e não vida. Em segundo lugar está a Sanlam com uma quota de 15% e o terceiro foi disputado pela Fidelidade e a Nossa Seguros com 12,8% cada.

Confiança com 0,02% tem a menor quota do sector, seguida das seguradoras Bonws e Triunfal ambas com 0,003%.

Se olharmos especificamente para o ramo Vida, a Fidelidade (que ocupa a quarta posição no ranking do mercado), é a líder com 52,2%, seguido da Nossa e Sanlam, com 15% e 8,6%, respectivamente. Já no ramo não vida, a Ensa mantém a liderança com 52%.

Fonte: mercado.co.ao