Os acidentes de trânsito são responsáveis por uma parte significativa dos gastos da área da saúde. De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), entre março de 2020 e julho de 2021 o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um total de 308 mil internações por acidentes de trânsito.
Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) estimou que foram 1,6 milhão de feridos nos últimos 10 anos, ao custo direto de quase R$ 3 bilhões para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Com a pandemia e a consequente menor circulação de pessoas nas ruas, os acidentes caíram para o menor patamar da série histórica. No entanto, bastou a vida voltar ao normal para os dados de acidentes voltarem a subir. Segundo dados do Detran-RS, os acidentes fatais no trânsito voltaram aos patamares pré-pandemia.
Foram 1.624 mortes no trânsito em 2021, número significativamente maior que no ano passado, quando morreram 1.464 pessoas, mas com pequena variação em relação aos 1.617 de 2019.
O mês de maio é tradicionalmente marcado pelo Movimento Maio Amarelo, que tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. Visando reduzir esses acidentes e evitar mortes, a campanha deste ano tem como tema “Juntos Salvamos Vidas”.
De acordo com dados do Detran, em 2022, até o mês de fevereiro, a maior parte dos acidentes registrados com vítimas fatais envolviam automóveis, com 38,1% do total, seguidos por motos (16,3%) e caminhões com 11,8%. A maior parte desses acidentes foram decorrentes de colisões e atropelamentos, totalizando 54,4%.
Desses acidentes a maior parte das vítimas envolvidas são condutores, com 34%, motociclistas 20,8% e pedestres com 13,2%.
A maior parte das pessoas envolvidas em acidentes nos meses de janeiro e fevereiro deste ano estão na faixa entre 35 a 39 anos. Levando em conta todas as faixas etárias envolvidas 81% são homens e apenas 19% mulheres.
Fonte: Conex Comunicação I F. Pixabay