Casos de Dengue aumentam no Rio Grande do Sul: saiba como se prevenir e reconhecer sintomas

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O Rio Grande do Sul vem registrando aumento nos casos de dengue em 2022. Até o mês de abril, já são cinco óbitos e quase cinco mil casos registrados desde janeiro, número que já supera as ocorrências de 2021 no mesmo período.

Segundo a Secretaria da Saúde do Estado, ao longo do ano anterior, foram registrados 11 óbitos pela doença. Contudo, considerando o mesmo período (primeiras 13 semanas do ano), foram três óbitos em 2021 contra os cinco que já registrados em 2022. Nesse mesmo intervalo do ano passado, haviam sido confirmados 3,9 mil casos contraídos dentro do Estado (autóctones), enquanto esse ano já são 4.952 registros.

Com o aumento dos casos de dengue no Rio Grande do Sul, a Secretaria de Saúde emitiu, no mês de março, um alerta epidemiológico para situação crítica de dengue. O documento é voltado para os profissionais de saúde, com orientações sobre como lidar com casos suspeitos dessas doenças e sensibilizar a classe médica para o diagnóstico.

De acordo com a Secretaria, 88% das cidades gaúchas são consideradas infestadas pelo Aedes aegypti, que transmite a dengue. Ao todo são 435 municípios nessa situação, o maior número de cidades nessa situação na série histórica do monitoramento, realizado desde 2000.

Nos últimos 50 anos, a incidência aumentou 30 vezes com aumento da expansão geográfica para novos países e na presente década, para pequenas cidades e áreas rurais. É estimado que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente e que aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas vivem em países onde a dengue é endêmica.

As pessoas infectadas podem ter febre alta, dores musculares e articulares, dor atrás dos olhos, costas, abdômen ou ossos. Além disso, as pessoas com a doença podem sentir mal-estar, perda de apetite, tremor ou suor,dor de cabeça, manchas avermelhadas e  náusea. Por isso, é importante procurar atendimento médico para realizar o teste específico da doença caso apresente algum destes sintomas.

Porém existem algumas formas de preveni-la:

– Manter tampada a caixa d’água, assim como tonéis ou latões que estejam expostos à chuva

– Guardar pneus velhos sob abrigos

– Não acumular água em vasos de plantas ou nos pratos onde ficam (cobrir com areia)

– Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises

– Colocar embalagens de vidro, plástico ou lata em lixeira fechada

– Manter a piscina tratada o ano inteiro

Fonte: Conex Comunicação I Foto Pixabay