Nova Conjuntura CNseg, de nº 63, aborda perspectivas da economia e detalha desempenho do setor de seguros

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Duas seções – uma sobre a conjuntura macroeconômica e outra sobre o setor de seguros com dados de novembro de 2021 – integram a nova edição da Conjuntura CNseg, publicação da Confederação Nacional das Seguradoras.

Ambas ajudam a entender as tendências da economia brasileira e o comportamento dos seguros, após ampla análise apresentada pela Conjuntura CNseg nº 62, no Editorial do Presidente Marcio Coriolano.

https://cnseg.org.br/publicacoes/conjuntura-cnseg-n63.html

O texto econômico ratifica que a inflação se mostra mais resiliente do que o esperado em todo o mundo, mas especialmente nos Estados Unidos. “Se no Brasil enfrentamos um quadro em que tanto a inflação quanto a atividade apontam para baixo, na maior economia do mundo a preocupação é com a atividade demasiadamente aquecida e os seus efeitos sobre os preços, que deixou de ser avaliada como apenas transitória e de oferta.

Com isso, a política monetária americana vem apontando na direção da retirada mais rápida dos estímulos que vigoram desde há muito tempo”.

A conclusão é de enormes desafios para a economia do País em 2022. Envolve fragilidades fiscais, a forma como tratar a questão dos preços dos combustíveis e a condução da política monetária.

A análise assinala que, no segundo ano de convivência com a pandemia, o mundo está distante de superar seus danos econômicos e sociais plenamente, o que retarda a retomada global. Fica claro que todos terão de lidar com a Covid-19 e seus desdobramentos por bastante tempo.  Chegou a haver um momento em que a percepção era de que o pior já havia passado, mas a emergência da variante Ômicron, produzindo novos recordes de casos no mundo, e provocado a volta de diversas medidas de restrição à circulação e às atividades econômicas, mudou esse quadro.

Em consequência disso, países como a China começam a perder “preciosos pontos de crescimento”, os gargalos estruturais nas cadeias globais persistem, alimentando a inflação global e sustentando a alta de commodities estratégicas, como o petróleo.

Acrescente-se ao quadro as tensões geopolíticas na Europa, tendo em vista o risco de invasão da Ucrânia pela Rússia. São desafios adicionais para a formulação das políticas econômicas.

Na seção sobre a análise do mercado de seguros, é destacada que a arrecadação acumulada em 11 meses de 2021, de R$ 275,3 bilhões em prêmios de Seguros, contribuições de Previdência Complementar e Títulos de Capitalização, foi recorde nos últimos cinco anos (sem Saúde Suplementar e DPVAT).

Também positivos, os segmentos de Cobertura de Pessoas e de Capitalização cresceram, respectivamente, 14,1% e 6,2% na comparação de 11 meses (de 2021 versus 2020), taxas suficientes para repor perdas ocorridas em 2020, dados os efeitos da pandemia.

O texto traz também um exame especial sobre o mercado de automóveis – vendas e seguros e sinistralidade – e do mercado de seguros de viagem que foi afetado pelo período pandêmico.

A publicação apresenta ainda um vasto elenco de estatísticas de seguros de cada Unidade da Federação até novembro do ano de 2021.

Fonte: CNseg