Perdas seguradas chegaram a cerca de 12,5 bilhões de euros (US$ 14,1 bilhões).
As seguradoras da Alemanha nunca pagaram perdas tão altas quanto em 2021 desde os anos 1970, causadas pela devastadora enchente de julho e pela tempestade de granizo no início do verão, informou a Associação Alemã de Seguros (GDV) na segunda-feira.
Com perdas seguradas em residências, utensílios domésticos, empresas e veículos motorizados de cerca de 12,5 bilhões de euros (US$ 14,1 bilhões), 2021 foi “o ano mais caro de desastres naturais desde que as estatísticas começaram no início dos anos 1970”, disse Joerg Asmussen, CEO da GDV.
As perdas foram ainda maiores do que em 2002, com inundações e tempestades devastadoras, e em 1990, com uma série de furacões, causando perdas de cerca de € 11,5 bilhões, respectivamente, observou o GDV. O valor médio anual de longo prazo é de 3,8 bilhões de euros.
Em meados de dezembro, o grupo de seguros Swiss Re estimou as perdas globais com catástrofes naturais este ano em US $ 105 bilhões, o quarto maior valor desde 1970.
Os danos causados pelas enchentes de julho renovaram o debate sobre o seguro obrigatório contra riscos naturais na Alemanha, já que naquela época nem a metade dos proprietários de casas do país tinham seguro contra danos naturais.
O GDV sugeriu que “só deveria haver apólices de seguro para edifícios residenciais que também cobrissem os chamados riscos naturais, como inundações e chuvas torrenciais”, disse Asmussen.
Xinhua
Fonte: Monitor Mercantil