Nesta segunda-feira (06), o UOL publicou um vídeo de um carro que explodiu e ficou totalmente destruído enquanto era abastecido com GNV (gás natural veicular) em um posto de combustíveis, ontem, em Sorocaba (SP).
Uma das frentistas que estava próximo ao carro foi arremessada a pelo menos três metros de distância devido à explosão.
Após investigações sobre o acidente, o Corpo de Bombeiros informou que o cilindro de gás do veículo estava irregular. Como o seguro agiria neste caso?
De acordo com o consultor Sérgio Ricardo, se o carro está contra a legislação, não tem jeito. “O GNV precisa estar dentro das regras, certificado. Nesse caso, vai ter um processo judicial, mas eu acho difícil que o segurado receba o seguro.
Ele ainda deve ser responsabilizado pelos danos que causou, que o carro dele causou”, pontuou.
Neste caso, serão considerados os danos que o posto sofreu, danos materiais, danos que outros veículos tenham sofrido e danos pessoais, devido a situação da frentista, que foi arremessada. “Quando a seguradora for regular o sinistro, vai analisar o que os bombeiros sinalizaram, que o cilindro estava irregular”, destacou.
Se o veículo estivesse regular, seria mais tranquilo, disse Sérgio. “O seguro pagaria o veículo. Deu perda total. Depois, também tinha possibilidade da responsabilidade civil do posto em relação ao cliente, terceiro, também pagar. Ou a seguradora do automóvel pagaria e recorreria do posto”, explicou.
Adaptação do veículo para GNV
Com o aumento do preço da gasolina, muitas pessoas estão adaptando seus carros para o GNV – o gás natural veicular, mas é importante lembrar se o seguro cobriria em situações como essa.
Caso o motorista opte por fazer essa adaptação e conte com uma apólice de seguro automóvel, é preciso estar atento para que, caso ocorra algum sinistro, a indenização não seja negada pela seguradora.
Converter o motor do carro para GNV e esquecer-se de alterar a apólice do seguro pode gerar problemas em caso de sinistro. É importante que o segurado esteja protegido da maneira correta logo quando se faz a conversão.
A consultoria do corretor é fundamental para a explicação de todos os itens da proposta na apólice de seguro e a atualização constante do contrato, evitando que o segurado saia no prejuízo.
Fonte: CQCS l Alícia Ribeiro