Novo Consumidor demanda comunicação mais assertiva

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No desenho do mercado de seguros no Brasil do século XXI, João Francisco Borges da Costa, presidente da HDI e da ABCSI, acredita que os desafios atuais são responder de maneira efetiva às rápidas mudanças das necessidades dos consumidores. “Se até agora o preço tem sido o fator chave para incluirmos as classes C e D, a questão da qualidade de atendimento passa a ter um peso importante”. Ele também ressalta a importância da comunicação efetiva que gerencie as expectativas crescentemente mais exigentes. “O corretor que fala as linguagens dos produtos do setor para ofertar produtos que atendam as necessidades dos consumidores”. Entre os desafios elencados por João Francisco também está a adaptação de novas medidas regulatórias, que cada vez mais demandam capital e atração e manutenção de talentos em um ambiente cada vez mais competitivo. “É multicultural. Antes o nosso mercado era tarifado e a necessidade de underwritter era baixa. A nossa área está se expandindo e com isso há a necessidade de atrair talentos”. Osvaldo do Nascimento, presidente da Fenaprevi, assinalou que a taxa de crescimento populacional vem caindo e se aproxima das taxas dos países desenvolvidos. “As regiões mais desenvolvidas estão envelhecendo mais rápido do que as menos desenvolvidas. Temos uma população demandando serviços e ao mesmo tempo envelhecendo”. Por isso, ele lembra que é necessário que o mercado conheça e se adapte a um cenário de rápidas mudanças. “As pessoas precisam ser educadas para entender o papel dos produtos na sua vida”. Nascimento também observa mudanças no padrão de consumo. “O Brasil tinha consumo concentrado na região sudeste, mas já se observa regiões no norte, nordeste e centro-oeste com crescimento superior”. (Revista Cobertura)