Demanda por seguros de riscos transacionais cresce 35%

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Negócios globais estão demandando cada vez mais do mercado de seguros no que diz respeito à proteção por riscos transacionais, em uma tentativa de proteger suas receitas e ativos dos riscos que enfrentam durante a aquisição e venda, diz relatório divulgado pela Marsh.

De acordo com o estudo, os limites totais das apólices para o seguro de Risco Transacional adquiridas por clientes aumentaram 35%, atingindo a soma de 2,3 bilhões de dólares em 12 meses, até junho de 2012. A Marsh também relatou que 60% das apólices mundiais em 2012 foram para vendedores corporativos ou compradores, que são tipicamente mais cautelosos em relação à soma destinada para garantir proteção contra esses riscos do que as empresas de private equity.

Lorraine Lloyd-Thomas, vice-presidente para a prática de private equity, fusões e aquisições da Marsh, acredita que a demanda por seguros de riscos transacionais aumentou tanto para compradores quanto para vendedores, pois ambos se preocupam cada vez mais em proteger suas posições durante uma negociação. “Vemos cada vez mais o seguro para riscos transacionais ser introduzido nos processos de fusão e aquisição, por garantir um acordo com exposição mínima, além de impedir que os compradores tentem reduzir o preço de compra”, comentou.

Lloyd-Thomas acrescenta que os compradores dos EUA são tradicionalmente avessos ao risco e estão aproveitando este tipo de seguro, associado aos investimentos na Europa e Ásia. “Esperamos que o uso do seguro de risco transacional se torne cada vez mais comum em negócios maiores e mais complexos, dada garantia que ele proporciona às partes envolvidas”, complementa.

Monitor Mercantil