Roubo de eletrônicos assusta seguradoras

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O crescente índice de roubo e furto de cargas durante o transporte e em armazéns causa enormes prejuízos à economia brasileira e tem sido uma das preocupações mais relevantes para os donos das mercadorias, transportadores, companhias seguradoras e para a polícia. O alvo favorito dos ladrões são mercadorias com elevado valor agregado e de fácil distribuição, eletrônicos como os aparelhos de som, televisores, computadores, notebooks, celulares, tablets e produtos de informática. Essas mercadorias despertam grande interesse de consumidores no mercado paralelo e este interesse aumenta caso possam ser vendidas abaixo de seu preço normal no comércio informal e aos receptadores de mercadorias roubadas, que muitas vezes são empresas legalmente constituídas para acobertar a criminalidade. O roubo de eletrônicos no Brasil ultrapassa R$ 100 milhões em perdas anuais e se apresenta como um forte empecilho para o desempenho do setor de seguros de transportes. Com a periculosidade dos eletrônicos, algumas seguradoras simplesmente se negam a segurá-los, e as que ainda aceitam o seguro são extremamente rigorosas na exigência de planos de gerenciamento de riscos e limitam os embarques a valores reduzidos. Além dos procedimentos regulares de consulta e cadastro de motorista e veículo rastreado via satélite, dependendo do valor transportado, as seguradoras também exigem escolta armada, moto-acompanhamento, rastreadores móveis (iscas de carga) e até o acompanhamento de helicóptero.