É melhor contratar o seguro antes ou depois de retirar o veículo da loja?

Logo após a sensação de satisfação ao adquirir um veículo, seja ele 0 km ou seminovo, surge uma preocupação: a necessidade de fazer seguro do carro. Afinal, imprevistos acontecem, mas, você, com certeza, não vai querer que seu automóvel recém adquirido esteja desprotegido perante fatos indesejáveis, como furtos, roubos e acidentes.

Infelizmente, esses problemas podem acontecer a qualquer momento, portanto, é recomendável que o seguro seja contratado antes mesmo da retirada do veículo do local da compra. “Sem dúvida, o melhor momento para fazer a contratação é com o carro ainda dentro da loja.

Não vale a pena correr o risco de sair às ruas sem proteção”, alerta William Alves, gerente geral de pós-venda da concessionária Saitama, da Honda, de Belo Horizonte.

Ainda de acordo com o especialista, agir dessa forma só traz benefícios porque as corretoras sugeridas pelas concessionárias, geralmente, trabalham somente com as seguradoras mais reconhecidas e qualificadas do mercado.

No entanto, antes de contratar um seguro, são necessários alguns cuidados, segundo o gerente da Saitama. Por isso, os seguintes aspectos devem ser observados:

  • Valores: William Alves destaca que há uma grande variedade de seguradoras e de planos disponíveis no mercado. “Os preços para um mesmo tipo de cobertura podem variar bastante. Logo, é fundamental buscar uma corretora de confiança para que a análise seja realizada levando em conta a melhor relação custo-benefício”. Ele ressalta, ainda, que as proteções que incluem carro reserva, franquia reduzida, os vidros, faróis e retrovisores são as que mais elevam os preços, por isso, é bom ficar de olho e contratar aquilo que realmente for necessário, observando os itens que estão previstos na apólice
  • Qualidade: caso ocorra um acidente com seu carro, é certo que você vai querer que ele seja reparado com a maior rapidez e qualidade possíveis. Então, é importante ficar atento às oficinas mecânicas que a seguradora disponibiliza, pois, geralmente, de acordo com o especialista, muitas empresas priorizam o baixo custo da mão-de-obra, não se importando com a qualidade. Para evitar dor de cabeça, ele sugere priorizar as seguradoras que dão a opção de conserto do carro em oficinas autorizadas, ou seja, as certificadas pelo fabricante, como as que existem nas concessionárias

Franquia – Outro aspecto que ainda gera dúvidas quando se contrata um seguro veicular é a famosa franquia. “Trata-se de um valor estabelecido na apólice de seguro que representa qual será a quantia que o segurado deverá pagar caso o veículo precise ser reparado. É como se fosse uma coparticipação, como as que existem nos planos de saúde, por exemplo”, esclarece o gerente da Saitama.

A franquia funciona da seguinte forma: se, após um sinistro (acidente), o custo dos reparos for inferior ao valor da franquia estabelecida no contrato, o segurado precisa arcar com todo o valor do conserto. Caso o preço do reparo seja maior do que a franquia, o cliente paga somente por ela, e a seguradora arca com o restante. Porém, quanto menor o valor da franquia contratada, maior será o valor a ser pago pelo seguro. Para furto ou roubo, as seguradoras não cobram franquia, completa William Alves.

Perda do seguro?

O gerente de pós-venda alerta que, qualquer descumprimento dos itens previstos na apólice pode levar o cliente a perder as proteções contratadas. Entre os problemas mais comuns que levam à perda do seguro estão: motorista sem habilitação; informações repassadas incorretamente à seguradora na hora da contratação; e dirigir embriagado.

Fonte: Revista Encontro (sátira) (liberação de imprensa) (Blogue