Mesmo com o endurecimento das regras para a venda de seguros de garantia estendida no país, a CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros) projeta uma alta no volume de prêmios desse segmento neste ano.
A modalidade protege produtos contra defeitos funcionais após o término da garantia do fabricante. A venda é muito comum em redes varejistas, no momento da compra de eletrodomésticos e de outros equipamentos.
“Esse setor vem se desenvolvendo e deverá se expandir 8% em 2014″, afirma Marco Antonio Rossi, presidente da entidade.
Em 2013, foram 26,7 milhões de consumidores desse produto e 2,1 milhões de sinistros regulados, segundo a confederação.
A nova resolução do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados), que começa a valer no dia 18 de junho, proíbe, entre outras coisas, condicionar a venda ou o desconto de produtos à contratação de planos de seguros.
A regra também permite a desistência desse tipo de contratação em até sete dias e torna os varejistas corresponsáveis pelos seguros.
“O momento certo para a venda de apólices é na hora da compra do produto, mas não é de interesse nem das seguradoras nem dos varejistas que a venda seja casada a algum tipo de benefício”, acrescenta Rossi.
A CNseg lançará em maio uma campanha de esclarecimento com informações sobre o seguro garantia estendida, com foco nos direitos do consumidor.
O mercado possui atualmente 98 milhões de certificados ativos.
Fonte: UOL
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