Com uma perspectiva de terminar o ano com R$ 290,6 bilhões em prêmios arrecadados, alta de 14% em relação a 2012, Marco Antonio Rossi, presidente da CNseg, pontuou quais foram os grupos de seguros gerais, seguros de pessoas e outros segmentos que mais tiveram notoriedade até o mês de outubro. Em seguros gerais, incluindo os grupos rural, riscos financeiros, automóvel e o ramo compreensivo residencial, a arrecadação de prêmios totalizou R$ 29,23 bilhões, 22,7% acima do resultado obtido até outubro de 2012. “O grupo rural foi o que obteve a maior expansão, um crescimento de 53,3% totalizando R$ 1,86 bilhão. Na sequência, riscos financeiros somaram R$ 1,55 bilhão em arrecadação (alta de 31,8%), o ramo compreensivo arrecadou R$ 1,38 bilhão (crescimento de 24,8%) e o grupo automóvel totalizou R$ 20,2 bilhões, 24,2% acima do resultado até outubro de 2012”, informou Rossi. Na arrecadação de seguro de pessoas, a maior expansão foi no auxílio funeral, com R$ 247,1 milhões arrecadados, 77,7% acima do comparativo até outubro do ano passado. Em seguida, o seguro educacional obteve um crescimento de 56,8% (R$ 26,3 milhões) e o seguro viagem apresentou uma alta de 48% no volume de arrecadação, passando de R$ 62,2 milhões para R$ 91,1 milhões, no comparativos entre os dez primeiros meses de 2012 e 2013. “Em seguro de pessoas, a tendência é acoplar produtos e vender para as classes menos privilegiadas. Como exemplo, o seguro de vida junto ao auxílio funeral para popular o produto”, comentou o executivo. Já em outros segmentos, o destaque foi a capitalização, com uma arrecadação de R$ 17,1 bilhões, 25,7% superior aos dez primeiros meses de 2012. “Capitalização é o primeiro contato para investimento. É um produto com baixo nível de reclamação ou citação negativa por parte do consumidor. É cultural do brasileiro gostar deste tipo de produto”, alegou o executivo sobre os fatores que levam ao crescimento desta carteira. (Revista Cobertura)