Campanha alerta sobre os riscos de mexer no celular ao volante

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Uso do celular ao dirigir parece inofensivo, mas potencializa risco de acidentes de trânsito.

Alertar os motoristas sobre o perigo de usar o celular enquanto dirigem é o objetivo de uma campanha que o Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (DetranRS) lança nesta quarta-feira (10). A ação, chamada de Uma mensagem pode interromper a sua vida, tem materiais que começam a ser divulgados hoje nas emissoras de televisão e rádio, internet e também em mídias externas, como outdoors e carregadores de celular oferecidos aos clientes em bares e restaurantes. São vídeos, áudios e demais peças publicitárias para mostrar os riscos e as consequências do uso do aparelho ao volante. A mobilização vai até o fim de outubro.

A conduta, apesar de parecer inofensiva para algumas pessoas, potencializa o risco de acidentes de trânsito. De acordo com o órgão, foram 54.563 infrações registradas em todo o estado entre janeiro de setembro de 2018, todas relacionadas ao uso do telefone móvel. No ano passado inteiro, 76.829 condutores foram autuados por usar o aparelho, seja para ligações, mandar mensagens de texto ou áudio, mexer em aplicativos ou navegar na internet.

O tema da campanha foi escolhido com base nos resultados da pesquisa Qual é o trânsito que você quer no Rio Grande do Sul?, respondida por 7,8 mil gaúchos no primeiro semestre de 2018. O levantamento mostrou que o costume de mexer no celular enquanto se dirige é considerado o comportamento mais arriscado no trânsito atualmente.

Comportamento de risco

Dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) revelam que o uso do celular é a terceira maior causa de mortes no trânsito brasileiro, ficando atrás somente do excesso de velocidade e da embriaguez ao volante. Estudos apontam que as reações dos motoristas ficam até 35% mais lentas enquanto leem ou escrevem mensagens de texto. Vale lembrar ainda que o Código de Trânsito Brasileiro tipifica como infração gravíssima o manuseio do aparelho ao volante.

Fonte: DetranRS – Texto: Vanessa Felippe – Edição: Gonçalo Valduga/Secom