Ismar Tôrres começa a colher resultados positivos após 18 meses no comando da Seguradora Líder-DPVAT

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Há menos de dois anos no comando, Ismar Tôrres se diz satisfeito de poder apresentar ao Conselho de Administração da Seguradora Líder propostas de melhorias para a administração do Seguro DPVAT, o seguro obrigatório que todo proprietário de veículo deve pagar ao fazer o licenciamento.

“São tantas frentes que temos de dividir em temas, pois todos são relevantes e trarão grandes benefícios para a sociedade”, garante o executivo que assumiu a presidência da Líder no final de 2016, sob fogo cruzado.

Além de mais de120 projetos em tramitação no Congresso Nacional que envolvem o seguro, no final de 2016 foi encerrada a CPI do DPVAT e divulgada a conclusão de auditoria feita, na Susep, pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Desde que assumiu, Tôrres e sua equipe vasculham a companhia para entender quais os processos que podem ser melhorados e onde é possível obter ganhos de produtividade. Muitos contratos foram revisados, outros encerrados e novos fechados com grande economia de escala, cita Tôrres.

Até o fim de 2018 será lançado um aplicativo para o cidadão solicitar a indenização de forma ágil e rápida. Mas como esse assunto ainda é guardado a sete chaves até ser totalmente concluído, o primeiro tema a ser abordado pelo blog Sonho Seguro envolve uma das 19 sugestões sugeridas à Superintendência de Seguros Privados (Susep) pela Líder para aprimorar o DPVAT.

Desde março de 2018, a Líder integra a comissão especial criada pela Susep com o intuito de debater melhorias no atual modelo do seguro obrigatório de acidentes de trânsito do Brasil.

As sugestões fazem parte de um estudo contratado com a consultoria MCKinsey, no qual foram analisados os modelos de seguro de acidentes de trânsito, adotados em 36 países. Uma entre as 19 sugestões, se destaca. O estudo comparou o valor das indenizações no Brasil com os demais países do mundo. O valor da Importância Segurada (IS) no Brasil, congelado há 11 anos, está atrás de países como Indonésia, Nigéria e Bolívia.

A Rússia possui indenização aproximadamente três vezes superior à do Brasil, apesar de o PIB per capita ser próximo. “A nossa sugestão é que em vez de reduzir o preço do seguro, elevar a indenização máxima no Brasil passe de R$ 13,5 mil para R$ 25 mil”, diz. De 2016 para 2017, o preço do DPVAT passou de R$ 105 para R$ 63. Em 2018 uma nova redução, passando a custar R$ 45 por ano.

“Temos apresentado as nossas propostas para vários congressistas, jornalistas e empresas que de alguma forma estejam envolvidos com o DPVAT, para que juntos possamos construir um projeto consistente, independente e inovador do seguro, que reflita efetivamente as necessidades do conjunto da população”, disse.

Tôrres ressalta que a CNseg e a FenSeg participaram deste trabalho, manifestando integral concordância com os resultados, posicionamentos e com a proposta apresentada à Susep.

Os temas do estudo da McKinsey estão divididos em quatro princípios: Foco no Cidadão; Sustentabilidade no Modelo; Interações com o Estado; e Alta Eficiência Operacional. Todos serão alvos de posts no blog Sonho Seguro semanalmente, com o objetivo de contribuir com as discussões sobre o atual modelo de operação do Seguro DPVAT, tema em pauta em mais de 120 comissões do Congresso Nacional.

FONTE: Sonho Seguro