Com a queda da taxa básica de juros, a Selic, os investidores de planos de previdência passaram a buscar alternativas mais rentáveis para gerenciar a reserva da aposentadoria.
Diante das discussões sobre a reforma da Previdência, a busca por retornos mais atraentes fez até mesmo os bancos, que lideram 80% dos valores aportados em fundos como VGBL e PGBL, a reduzirem as taxas de administração e zerarem a taxa de carregamento.
Ao longo de 2018 a Taxa Selic foi cortada em 50 pontos bases, atingindo a mínima histórica. Aliado a isso, surgiram novas plataformas digitais com os bancos online, o que ajudou a gerar uma grande mudança no ranking de portabilidade de 2018, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), analisados pela consultoria Siscorp.
A Icatu foi quem mais recebeu recursos líquidos em 2018, com R$ 4,9 bilhões, seguida por Itaú, com R$ 3,6 bilhões, e pelo Banco Safra, com R$ 1,64 bilhão.
Já as instituições que mais perderam recursos foram Bradesco, com R$ 4,2 bilhões, Banco do Brasil, com R$ 3,9 bilhões, e MetLife, com R$ 1,38 bilhão.
Boa parte da migração vem em linha com a organização de plataformas digitais como o Banco Inter, que acaba de fechar parceria com a Icatu para administração dos planos de previdência.
Especialistas recomendam a portabilidade dos recursos de previdência do que sacar de um fundo para levar para outra instituição para evitar a tributação do Imposto de Renda. A transferência para a outra instituição financeira leva cinco dias.
Confira:
FONTE: Sonho Seguro