As companhias de seguro devem dar a conhecer ainda esta semana dados concretos relativos aos prejuízos causados pela passagem do tufão Hato pelo território, faz hoje uma semana. A garantia foi ontem avançada em comunicado pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM), que assegura ter solicitado ao sector segurador que apresente, o mais brevemente possível, “dados sobre os prejuízos e o andamento dos pedidos de indenização, os quais serão atualizados regularmente”.
Apesar do custo financeiro da devastação causada pelo Hato ainda não ser conhecido, a AMCM está já certa de que as seguradoras que operam em Macau deverão receber um número elevado de pedidos de indenização formulados por empresas e residentes a título individual munidos de seguro válido.
O organismo antecipou-se à enchente de processos e contatou, logo após a passagem do Hato, as seguradoras e associações do setor com o objetivo de estabelecer um mecanismo de ligação de forma a garantir que a informação sobre os prejuízos e os casos de indenização seja atualizada de forma freqüente.
A Autoridade Monetária de Macau comprometeu-se ainda a manter os residentes informados e a envidar esforços “para proteger os direitos do público e interesses do público” e vai, como tal, distribuir pelos residentes e pelas empresas lesadas panfletos informativos onde constam informações relativas aos processos de indenização.
Apesar dos estragos serem visíveis um pouco por todo o território, a agência de rating A.M Best considera que a passagem do tufão Hato por Macau terá um impacto moderado na atividade e nos lucros do sector da indústria seguradora. Uma das razões que explicam a leitura da empresa prende-se com o fato da cobertura associada a catástrofes naturais ter a si associadas baixas taxas de penetração, opção que não coloca em risco a robusta capitalização associada ao sector.
Fonte: Ponto Final