Festejando 62 anos de atividade, o Clube dos Seguradores da Bahia retomou suas atividades virtuais na confraria.
Na primeira reunião, Marcelo Queiroz, diretor comercial da Junto Seguros, foi o convidado desta Quinta-feira, 04/02.
O presidente do clube, Fausto Dórea, ressaltou que foi a terceira participação da Junto em eventos da entidade. “Marcelo é um grande amigo que abre nossas atividades no ano que o clube completa 62 anos”, ressaltou.
Fausto destacou também que quer trazer alternativas para o corretor para que ele possa ver as oportunidades do mercado. Ele afirmou que o corretor precisa diversificar a carteira e o seguro garantia pode ajudar a diversificar seus negócios. “Enquanto as montadoras estão indo embora, outras oportunidades estão surgindo”, pontuou.
Em um novo formato, Queiroz respondeu às perguntas dos participantes. O executivo contou a história do seguro garantia no país. “O seguro garantia ganhou força no Brasil a partir da década de 90, com a lei 8.666/93 como forma de caução de obras de serviços públicos”, ensinou.
Ele passou pelas fases do seguro garantia. “A consolidação aconteceu nos anos 2000, a partir de 2010, com dispositivos legais que ajudaram a complementar o produto e ajudar no crescimento do mercado”, afirmou. Para ele, o seguro garantia ocupa um papel de grande destaque na carteira de ramos elementares.
O executivo disse acreditar que 2021 pode ser histórico para o seguro garantia. “Há previsão de investimentos que chegam a R$ 1 trilhão em diversos setores que podem gerar um prêmio de R$ 2 bilhões. Se tudo der certo, podemos ter um ano espetacular”, afirmou.
Sobre a seguradora, Marcelo Queiroz disse que a companhia está pronta para atender os corretores com treinamentos e suporte no que os profissionais precisarem.
Na ocasião, Guilherme Malucelli, executivo da Junto Seguros, anunciou a plataforma “Fidelize” desenvolvida pela companhia. “É a tecnologia da seguradora que faz um mapeamento de processos judiciais dentro de uma empresa. Se tivermos o CNPJ devolvemos a informação do passivo que a empresa tem”, explicou.
Segundo Malucelli, a assertividade da ferramenta é de 100% e ela ajuda a trazer oportunidades para os corretores.
O executivo explicou que o corretor fornece o CNPJ que está na carteira dele porque essa empresa já pode ser cliente do corretor e as informações fornecidas estão disponíveis, não há problema com a LGPD.
Nosso departamento jurídico atuou de forma que não tivéssemos nenhum problema”, explicou. A partir daí a inteligência encontra os processos, os dados passam por uma análise de advogados e, a partir daí, é gerado um relatório de ações judiciais. “O corretor não tem custo já que a ferramenta é posse da empresa e, para nós, é um prazer ajudar os corretores”, detalhou.
Fonte: CQCS