Fenacor divulga nova pesquisa do ICSS

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Nova pesquisa realizada pela Fenacor, no final de setembro, para calcular o ICSS, indicador mensal que mede o nível de confiança do mercado, apurou que os corretores de seguros voltaram a ficar pessimistas.

O levantamento indica que apenas 25% dos entrevistados acreditam em crescimento do faturamento do setor no segundo semestre.

Mais da metade (58%) entende que haverá uma estabilidade e outros 17% temem pela queda da receita.

Além disso, 21% dos corretores avaliam que o cenário econômico ficará pior (17% dos entrevistados) ou muito pior (4%).

Outros 54% enxergam condições para um quadro estável na economia e somente 25% ainda acreditam em crescimento no restante do ano.

Já entre os seguradores, somente 20% projetam um faturamento “melhor”, outros 66% estimam que não haverá mudança no quadro atual nos próximos seis meses. Na visão de 14% dos seguradores, a receita cairá no semestre.

Quanto ao desempenho da economia brasileira, 29% dos seguradores temem uma retração e 63% apostam na estabilidade. Somente 8% acreditam em crescimento no semestre.

O consultor Francisco Galiza, responsável pelo estudo, revela que, na verdade, há um “leve” pessimismo.

Segundo ele, a incerteza eleitoral continua alta, o que tem afetado as respostas da pesquisa. “Essas respostas mudam com facilidade de um mês para outro. Enquanto permanecer a indefinição sobre o novo governo e o que de fato ele pretende fazer os indicadores devem ficar entre 90 e 100 pontos, em compasso de espera”, afirma o consultor.

PESQUISA.

O ICSS é resultado de três variáveis: ICES (Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras), ICER (Índice de Confiança e Expectativas das Resseguradoras) e ICGC (Índice de Confiança das Grandes Corretoras).

Todo final de mês são enviadas perguntas simples, de múltipla escolha, em que as empresas dizem sobre o que esperam que aconteça nos próximos seis meses, com relação a algumas variáveis relevantes do setor.

Ao todo, aproximadamente 100 executivos de corretoras, seguradoras e resseguradoras são entrevistados em cada oportunidade.

FONTE: CQCS