Viajar de moto só é bom com segurança

Os motociclistas estão em toda parte da cidade e rodovias, muitos ainda inexperientes, mas não resistem à tentação de pegar a moto e partir para a estrada. Para viajar com segurança, os veteranos dão algumas dicas, e a primeira delas é: nunca pilotar cansado.

Pode parecer improvável, mas tem gente que acaba cochilando na moto, principalmente em trechos mais monótonos. Antes de partir, verifique também se a sua documentação e a do veículo estão em dia.

Faça uma revisão geral checando a pressão dos pneus, óleo do motor, lâmpadas, correntes e freio. Utilize sempre capacete, botas, luvas e casaco, e leve o mínimo de bagagem, até para a sua segurança.

Antes de viajar, pesquise as condições do tempo. Sob chuva forte, pare em lugar protegido e aguarde para seguir viagem. Dirija sempre com farol baixo aceso e procure viajar durante o dia, já que a visibilidade é maior para você e demais condutores.

Caso viaje de noite, cheque o sistema de iluminação da sua moto, utilize capacete e roupas claras que contenham material refletivo. Mantenha sempre distância segura do veículo da frente. Dessa forma, há tempo para realizar uma manobra em caso de imprevisto.

Lembre-se que o ponto cego dos veículos pesados é muito maior que dos carros. Nunca divida a faixa com outra moto, mesmo em pista dupla. Nas ultrapassagens, tenha muito cuidado e lembre-se que podem aparecer surpresas nas vias como animais, buracos e desníveis.

Muito cuidado com deslocamento de ar dos veículos pesados. Hoje, temos caminhões cada vez mais rápidos carregando até 40 toneladas. A simples passagem de uma carreta a 90 km/h pode derrubar um motociclista. Naturalmente, respeite as sinalizações e as leis do trânsito, e pare a cada 2 horas de direção e descanse cerca de 20 minutos para recuperar o reflexo.

Não esqueça que acidentes com motocicletas são responsáveis por mais de 70% das indenizações do Seguro DPVAT por invalidez permanente. Portanto, todo motociclista faz parte de uma população de grande risco. Viaje com segurança para não fazer parte das estatísticas.

Fonte: Viver seguro no Trânsito – por Rodolfo Rizzotto