Grupo Allianz registra rentabilidade no 2º trimestre de 2019

Com as perspectivas de crescimento operacional para o ano confirmadas, a empresa divulgou balanço apontando que o lucro da companhia aumentou 5,4%, atingindo €3,2 bilhões.

O Grupo Allianz manteve um desempenho operacional forte no segundo trimestre do ano. O crescimento da receita interna, com a correção dos efeitos cambiais e de consolidação, foi de 4,1% no segundo trimestre de 2019.

A receita total aumentou 6,1% em comparação ao mesmo período do ano passado, atingindo €33,2 bilhões. O lucro operacional cresceu 5,4% e registrou €3,2 bilhões no segundo trimestre de 2019, com grande parte impulsionada pelo segmento de negócios vida e saúde, com desempenho subjacente e lucro nos Estados Unidos.

O lucro operacional do segmento de Gestão de Ativos aumentou, sobretudo como resultado das receitas mais elevadas decorrentes dos ativos sob gestão. Um resultado mais baixo do investimento levou a um decréscimo no lucro operacional do segmento de negócios property-casualty (P&C).

O lucro líquido atribuível aos acionistas aumentou 13,1%, passando a €2,1 bilhões no segundo trimestre deste ano devido ao crescimento do lucro operacional e a uma melhora no resultado não operacional. Este último melhorou porque o segundo trimestre de 2018 foi afetado por um impacto negativo da venda de carteira tradicional de seguro de vida em Taiwan.

O lucro básico por ação (EPS) aumentou 10,2%, passando de €8,86 para €9,76 o valor de cada ação no primeiro semestre de 2019. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) anualizado foi de 14,7% contra 13,2% no mesmo período do ano passado.

O índice de capitalização sob o Solvency II diminuiu dos 218% registrados no fim do primeiro trimestre deste ano para 213% no fim do segundo trimestre de 2019.

O declínio foi motivado predominantemente por movimentos de mercado e ações de gestão de capital, ambos parcialmente compensados ​​pelos ganhos operacionais positivos do Solvency II.

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No primeiro semestre de 2019, o lucro operacional cresceu 6,4%, ficando em €6,1 bilhões, o que está acima do ponto médio da meta da empresa para o ano todo. O lucro operacional do segmento de Vida e Saúde aumentou, apoiado por um lucro sem precedentes nos Estados Unidos.

O segmento property-casualty (P&C) registrou um resultado melhorado na subscrição de prêmios, ao passo que o lucro operacional do segmento de gestão de ativos permaneceu estável. O crescimento do lucro operacional foi o principal impulsionador da alta de 7,3% no lucro líquido atribuível ao acionista, que alcançou €4,1 bilhões.

Em 14 de fevereiro de 2019, a companhia anunciou um novo programa de recompra de ações de até €5 bilhões. Um total de 6,2 milhões de ações foram adquiridas até 30 de junho deste ano, representando 1,5% do capital em circulação.

“Estou orgulhoso pelo fato de a equipe ter, mais uma vez, apresentado um desempenho saudável”, declarou Oliver Bäte, CEO do Grupo. “O desempenho sustentável é o resultado da rigorosa execução da nossa estratégia que fornece soluções desejadas aos nossos clientes. Nossos resultados no semestre comprovam que a empresa está no caminho certo para atingir as suas metas para o ano todo. ”

Seguro Property-Casualty (P&C): crescimento na receita e sólido resultado na subscrição

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A receita total aumentou 7,3%, registrando €13,4 bilhões no segundo trimestre de 2019. Com a correção para efeitos de conversão cambial para moeda estrangeira e consolidação, o crescimento interno totalizou 4,3%.

O lucro operacional declinou 5%, em comparação ao segundo trimestre de 2018, ficando em €1,4 bilhão devido a um resultado mais baixo no investimento, enquanto o resultado da subscrição permaneceu estável.

O índice combinado se manteve sólido na marca de 94,3% no segundo trimestre deste ano, já que o resultado menor do run-off foi parcialmente compensado por uma forte melhora no índice de despesas.

“Estamos vendo um firme desempenho no nosso segmento de P&C, apesar do menor resultado de investimento”, afirmou Giulio Terzariol, diretor financeiro da companhia. “O crescimento interno, apoiado por mudanças saudáveis ​​nas taxas, mostra a força da empresa.

Continuamos a manter uma subscrição disciplinada, ao mesmo tempo em que seguimos avançando na nossa produtividade, conforme comprovado pelo índice de despesas melhorado”, completou.

No primeiro semestre de 2019, a receita total aumentou para €32,9 bilhões. Após os ajustes para corrigir os efeitos cambiais e de consolidação, o crescimento interno foi de 4,3%, impulsionado principalmente pela AGCS, Alemanha e Euler Hermes.

O lucro operacional melhorou em 4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, passando a €2,8 bilhões devido a um resultado melhor na subscrição, já que foram registrados menores sinistros decorrentes de catástrofes naturais, assim como um melhor índice de despesas. O índice combinado para o primeiro semestre melhorou 0,4 pontos percentuais e chegou a 94%.

Seguro vida e saúde: crescimento de dois dígitos no lucro

O valor atual dos prêmios de novos negócios (PVNBP) foi elevado para €15,2 bilhões no segundo trimestre deste ano, principalmente como resultado do aumento das vendas em seguro de vida na Alemanha e nos Estados Unidos. Isso foi parcialmente compensado pelo enfraquecimento nas vendas de produtos na Itália e em Taiwan.

A margem de novos negócios (NBM) subiu para 3,6% no segundo trimestre de 2019 devido a um mix de negócios favorável, elevando em 10,7%, o valor dos novos negócios (VNB), que registrou €544 milhões.

O lucro operacional cresceu para €1,2 bilhão no segundo trimestre de 2019, impulsionado principalmente pela mudança no período de amortização do custo de aquisição diferido (Deferred Acquisition Costs) para as anuidades de índices fixo nos Estados Unidos e pelo crescimento em volume. Esse avanço foi parcialmente compensado por uma menor margem de investimento.

“Nosso segmento de vida e saúde continuou se mantendo bem no ambiente de baixas taxas de juros, conforme demonstrado por nossas vendas dinâmicas”, afirmou Terzariol. “Continuamos crescendo em todas as regiões e nas nossas linhas de negócios preferenciais. Margens de novos negócios saudáveis darão apoio à nossa lucratividade operacional futura”, diz o executivo.

No primeiro semestre de 2019, o valor atual dos prêmios de novos negócios aumentou para €32,9 bilhões, grande parte devido às maiores vendas em seguro de Vida na Alemanha e nos Estados Unidos.

O lucro operacional subiu para €2,3 bilhões, impulsionado principalmente pelo efeito favorável da mudança no período de amortização do custo de aquisição diferido (Deferred Acquisition Costs) nos Estados Unidos. A margem de novos negócios aumentou para 3,5%, elevando o valor dos novos negócios a €1,153 bilhão.

Gestão de ativos: fortes entradas líquidas também no segundo trimestre

Os ativos sob gestão de terceiros (AuM) tiveram crescimento de €44 bilhões, atingindo €1,591 trilhão no segundo trimestre de 2019, registrando mais uma vez recorde. Esse aumento foi impulsionado pelos efeitos positivos no mercado da ordem de €37,8 bilhões e entradas líquidas de €20,3 bilhões. Efeitos desfavoráveis ​​de conversão de moeda estrangeira de €14,4 bilhões tiveram um impacto compensatório.

O total de ativos sob gestão aumentou para €2,163 trilhões, registrando mais uma vez um valor sem precedentes.

A relação custo-benefício (CIR) melhorou 0,5 ponto percentual ficando em 61,1% no segundo trimestre desse ano, frente ao mesmo período de 2018. O lucro operacional aumentou para €678 milhões no segundo trimestre de 2019 devido a um aumento das receitas operacionais, suportado por um AuM médio mais elevado. Considerados os ajustes por efeitos de conversão cambial, o lucro operacional permaneceu estável.

“Neste trimestre, a gestão de ativos entregou novamente resultados robustos. Com os ativos de terceiros sob gestão em um novo nível recorde de €1,591 trilhão, estamos em vias de atingir a nossa meta de lucro operacional para o ano todo”, disse Terzariol.

No primeiro semestre de 2019, as receitas operacionais tiveram alta de 1,9%, passando a €3,3 bilhões apoiadas por maiores receitas provenientes de AuM.

Como as taxas de desempenho diminuíram e os investimentos no crescimento do negócio foram feitos, a relação custo-benefício aumentou 0,6 ponto percentual, indo para 62,3%. O lucro operacional subiu 0,4%, indo para €1,251 trilhão e em termos internos, o lucro operacional diminuiu 4,9%.

Além disso, efeitos favoráveis de mercado, entradas líquidas de terceiros e a aquisição da Gurtin Municipal Bond Management resultaram em ativos sob gestão de terceiros de €1,591 trilhão – um aumento de €155 bilhões, equivalendo a 10,8% a mais em relação ao final do ano de 2018.

Fonte: Revista Apólice