CEOs de seguradoras contam o que fariam se virassem Corretores de Seguros

Em painel realizado no último Fórum de Oportunidades do Sincor-SP, Francisco Caiuby Vidigal Filho, presidente da Sompo Seguros; Murilo Riedel, CEO da HDI Seguros; e Raphael de Carvalho, CEO da MetLife; falaram sobre as tendências da corretagem de seguros, tendo como plano de fundo o cenário internacional. Parte do Fórum de Oportunidades, evento que aconteceu em Santo André, a iniciativa contou com mediação do presidente da entidade, Alexandre Camillo.

Os executivos apresentaram as situações de alguns países, como o Japão, que possui uma economia estagnada há décadas, da Alemanha, que conta com um mercado mais cauteloso, e o mercado internacional de modo geral, que também enfrenta os desafios da tecnologia em seguros.

“Muitos setores não possuem essa oportunidade que temos de discutir as mudanças, de preparar o ambiente para o desenvolvimento e, assim, buscar resultados.

E o Sincor-SP está empenhado nessa missão de conduzir, propor e ajudar os corretores de seguros a passar pelo processo de adaptação aos novos tempos”, disse Camillo.

O dirigente finalizou o painel com uma pergunta aos três executivos: o que eles fariam se virassem corretores de seguros hoje?

O CEO da HDI foi o primeiro a responder. “Se eu hoje fosse corretor, dificilmente iria querer estar sozinho. O corretor pode estar, por exemplo, em uma estrutura de compartilhamento, que faz muito sentido, porque lá a soma de muitos é maior do que um sozinho.

Quando eu vejo um corretor trabalhar sozinho, sempre penso que é muito difícil pagar a tecnologia que ele precisa”, comentou Riedel.

Já Francisco Cauby Vidigal Filho alertou para a importância de reinvestir no próprio negócio: “Eu acho que reinvestir no negócio é mesmo algo muito importante porque nosso mercado está passando por muita transformação.

Então, você tem que ter seu portfólio completo, atender seu cliente na previdência, mesmo sabendo que aquele dinheiro não vai te representar praticamente nada, mas você tem que estar próximo do cliente e ter um a solução completa”.

Por fim, Raphael de Carvalho, da MetLife, respondeu à pergunta do presidente do Sincor-SP: “Eu iria me especializar enormemente em cliente, entender a necessidade dele e passar para esse consumidor que o que eu sei sobre ele tem valor.

Mas se você tem apenas o comparador de preço do seguro de automóvel é muito difícil justificar o valor que você tem”.

FONTE: CQCS | Ivan Netto