Setor de seguros se aproxima do Planalto

O ramo de seguros se aproxima cada vez mais do Planalto. Com reservas técnicas de R$ 1,2 trilhão e responsável por 6,5% do PIB no país, o segmento busca um protagonismo maior na elaboração de políticas públicas.

A ideia é ajudar a alavancar a economia e combater atividades irregulares. Figuras importantes do meio tiveram encontros estratégicos com os ministros Sérgio Moro, Paulo Guedes e com o próprio presidente.

Na semana passada, Marcio Coriolano, presidente da Confederação das Seguradoras (CNseg), integrou uma comissão também formada por sete confederações de outros setores da economia. O grupo se reuniu com Jair Bolsonaro para entregar uma carta aberta de apoio à proposta de Reforma da Previdência.

‘CAMINHO PARA DESTRAVAR INVESTIMENTOS’

“O modelo proposto é um caminho indispensável para o destravamento de investimentos públicos e privados, única rota em direção ao desenvolvimento sustentável”, diz um trecho do documento.

A carta ainda fala da ‘estagnação econômica’ vivida no país causada pelo que entende ser um modelo previdenciário insustentável. “A estrangulação fiscal do estado brasileiro em suas diversas esferas, em grande medida provocada por um modelo previdenciário insustentável e injusto, assevera as desigualdades sociais e é a principal causa da estagnação econômica que estamos vivendo nos últimos anos.

As atividades empresariais vêm enfrentando ainda os desafios de um tempo de aceleradas transformações tecnológicas e mudanças socioeconômicas mundiais”.

ENCONTRO COM MORO E PAULO GUEDES

Armando Vergilio, presidente da Federação Nacional dos Corretores (Fenacor) e o filho dele, o deputado federal Lucas Vergilio (SDD-GO), também estiveram em Brasília. A ideia era cobrar medidas para fiscalizar e punir a atividade irregular de cooperativas no setor.

Em encontro com Paulo Guedes, ministro da Economia, eles fizeram um alerta sobre o crescimento da atuação de empresas que não recolhem tributos ou constituem reservas para garantir o cumprimento de suas obrigações com os consumidores. “Não há um compromisso com a sociedade, com o cidadão ou com o Estado.

(As cooperativas) Não pagam sinistros. Enfim, é um mercado marginal”, critica Armando Vergilio, que também se encontrou com Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública.

CURSO PARA CORRETORES

A partir de junho, o Curso para Habilitação de Corretores de Seguros (CHCS) passará a ser ministrado em modalidade semipresencial.

A novidade, anunciada pela Escola Nacional de Seguros, beneficia os interessados em atuar no mercado de intermediação de seguros. Mais informações estarão disponíveis em breve no site sercorretor.com.br, onde também será possível efetuar matrículas.

Fonte: Jornal O Dia (Blogue)