Seguros, Previdência e Capitalização são tema de revista distribuída em 30/5 encartada no Jornal Valor Econômico

Setor só alcançará todo o seu potencial quando houver um novo ciclo econômico que beneficie o orçamento das famílias, afirmou o presidente da CNseg à publicação.

A edição de 30 de maio do Jornal Valor Econômico trouxe encartada, exclusivamente para assinantes, o anuário Valor Financeiro – Especial Seguros, Previdência e Capitalização.

Em matéria que aborda o aumento da competitividade do setor por meio de fusões, aquisições, vendas de carteiras e parcerias, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, afirma que está em curso uma revolução silenciosa no mercado.

“Há um reposicionamento estratégico fortíssimo por parte das companhias. As empresas se dedicam às áreas em que são mais competentes para fazer negócios”.

Entretanto, disse Coriolano, o setor permanecerá aquém de seu imenso potencial enquanto não houver um novo ciclo econômico que beneficie o orçamento das famílias.

Novos produtos dos ramos de pessoas tiveram impacto positivo nas vendas das seguradoras, afirma a publicação. Em 2018, os seguros para riscos pessoais alcançaram vendas de R$ 41,4 bilhões, valor R$ 9,4 bilhões superior aos RS 37,9 bilhões registrados em 2017, segundo dados da FenaPrevi.

Os produtos de previdência privada, porém, tiveram desaceleração pelo terceiro ano consecutivo, apesar de contarem com reservas que superam R$ 850 bilhões.

Depois de “quatro anos de marcha lenta”, entre 2014 E 2017, diz a publicação, o mercado de seguros para automóveis começa a acelerar, com o volume de emplacamento de automóveis e veículos leves crescendo 13,74% e impactando positivamente o ramo.

Na esteira da retomada, o mercado de seguros de carros registrou alta de 5,98% em 2018 sobre o ano anterior, somando RS 35,88 bilhões em prêmios, segundo a FenSeg.

As empresas de saúde suplementar aceleram os movimentos de ganho de eficiência, com redução de riscos, custos e preços de produtos, “bafejadas por uma leve brisa de recuperação no quadro de beneficiários”, afirma a revista.

Para executivo ouvido na publicação, é a escalada dos custos o principal desafio a ser enfrentado pelo segmento.

O novo marco regulatório da capitalização também promete movimentar o mercado, com suas duas modalidades de títulos (garantia filantropia) e as vendas em plataformas digitais.

“O setor de capitalização patinou nos últimos anos, reflexo do fraco desempenho econômico e da retração da renda da população. Isso tem afetado a capacidade de poupança do brasileiro”, disse o presidente da FenaCap, Marcelo Farinha.

Em breve, a íntegra da Revista Valor Financeiro – Especial Seguros, Previdência e Capitalização estará disponível passa assinantes no site do jornal.

Fonte: CNseg