Seguro automotivo: qual a amplitude das coberturas?

Saber o tipo de franquia que está sendo contratada é importante na hora de saber o que fazer em caso de acidentes ou emergências.

O verão no Recife é tão aleatório quanto os números da loteria. Quando se fala no clima predominante da época do ano, todo mundo é unânime: sol quente e calor. Porém, as chuvas inesperadas podem pegar os mais desprevenidos.

E, quando existe o acúmulo de água nas ruas, o problema pode ser ainda maior para quem está de carro. Enfrentar áreas alagadas é algo que pode se tornar corriqueiro para quem mora no Recife e região.

Porém, encarar essas regiões com o veículo pode ser prejudicial não só para a segurança e saúde, como também para o bolso. Isso porque, a depender do caso, o seguro auto pode não acobertar certos acidentes e incidentes.

Por isso, antes de decidir qual seguro é o melhor para você, primeiro é preciso pesquisar. Principalmente com as chuvas de verão, que costumam ser as mais intensas e com mais pontos de alagamento nas ruas. “Os seguros mais tradicionais, de cobertura compreensiva, oferecem cobertura dos danos causados por fenômenos da natureza.

O ideal é verificar quais os riscos incluídos nas condições gerais do seguro”, aponta o CEO da ComparaOnline Paulo Marchetti. O especialista ainda elenca os principais problemas climáticos que podem ser enfrentados nas vias. “Submersão parcial ou total do veículo em água doce, proveniente de enchentes ou inundações, inclusive nos casos de veículos guardados no subsolo são alguns”, destaca.

A cobertura compreensiva é a mais utilizada entre os proprietários de automóveis por abarcar os principais problemas que o veículo pode enfrentar no dia a dia. “É a mais tradicional do mercado e geralmente oferece uma proteção mais completa para o veículo.

Ela pode variar entre seguradoras. Em sua versão mais básica, a modalidade oferece indenização em caso de roubo, incêndio e colisão”, aponta o CEO.

Essa cobertura abrange os principais problemas climáticos encontrados no Brasil. “Geralmente são cobertos danos causados por ventos fortes, furacão, terremoto, raio, enchentes, chuva de granizo, queda de objetos no carro, deslizamento de terra”, aponta Paulo.

Mas, não é só porque o veículo possui um seguro contra as intempéries, que o motorista deve se confiar nisso e passar com o carro por áreas alagadas. “Isso é muito importante questionar.

Ao se deparar com água na pista, o motorista nunca deve arriscar atravessar com o carro contando com o seguro. As seguradoras realizam laudos para saber se o carro foi exposto ao risco intencionalmente pelo condutor e pode negar a indenização”, afirmar o CEO.

É importante ficar mais atento ainda quando a situação não envolve água da chuva, e sim a água do mar. Esse tipo de problema normalmente não é acobertado pelo seguro.

“Muito porque as seguradoras entendem que o condutor poderia evitar a exposição a este risco e considera que trafegar nesses locais é inapropriado”, destaca Paulo.

A famosa ressaca, que é o movimento anormal das ondas do mar em áreas de rebentação podem ou não estar acobertadas pelo seguro. “Dependerá da avaliação das circunstâncias em que o veículo estava no momento do incidente.

É preciso cuidado ao estacionar em locais sinalizados com risco de enchentes/ressacas, pois as seguradoras podem entender que o segurado expôs o veículo ao risco indevidamente”, alerta o CEO da ComparaOnline.

Fonte: Vrum (liberação de imprensa) (Blogue)