Seguro de vida é ‘item básico’ do planejamento financeiro

Provavelmente você é um daqueles que nem quer ouvir falar de seguro de vida, porque acha que dá azar. Muita gente até correr para bater três vezes na madeira.

De tanto ser romantizado e tratado com exagero em filmes e novelas, o assunto se transformou num verdadeiro tabu. Mas é um tabu causado por puro desconhecimento.

O seguro de vida não se aplica apenas a situações de morte, como a maior parte das pessoas costuma pensar. O que acontece é exatamente o contrário: trata-se de ter segurança e tranquilidade para desfrutar plenamente de cada momento.

“O seguro de vida é item básico de planejamento financeiro, pois repõe perdas causadas por eventos que não controlamos como acidente, doença, perda de emprego e assim por diante”, diz a diretora de Vida, Previdência e Investimentos da Porto Seguro, Fernanda Pasquarelli. “Esses eventos podem não causar necessariamente a morte da pessoa. É por isso que na Porto o seguro de vida tem mais cobertura em vida que para a morte”, completa.

Entre as situações previstas em um seguro de vida estão a indenização por doença grave, o pagamento de diárias durante o afastamento do trabalho e a cobertura de despesas médico-hospitalares e odontológicas em caso de acidente.

Tranquilidade x ansiedade

Sentir-se preparado para os imprevistos traz reflexos positivos para a vida financeira e até mesmo para a saúde mental. Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), revelou que a ansiedade é o principal fator que leva as pessoas a comprar por impulso.

Passada a satisfação momentânea que a compra provoca, no entanto, a sensação de insegurança e incerteza retorna com força dobrada, num círculo vicioso com efeitos extremamente prejudiciais. “Já o ato de investir no futuro traz uma tranquilidade interior que permite voltar as energias às coisas boas e dar vazão a novos projetos e sonhos”, diz José Vignoli, educador financeiro do SPC Brasil.

FONTE: Estadão