Seguro contra incêndio Residencial e Comercial: dados apontam crescimento do setor

Dados estatísticos revelados pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FENSEG), o ramo de seguros residenciais e comerciais tiveram um crescimento de 16% até o final do ano de 2017, o mercado poderá ter um aumento de mais 3% até o final deste ano de 2018.

Mesmo em meio à crise política e financeira, várias pesquisas apontam que o mercado de seguro contra incêndio residenciais e comerciais tem crescido bastante no Brasil e, segundo Anderson Luis Gimenez, diretor da CotandoSeguro.com no estado de São Paulo, essa tendência também é praticada no interior dos estados. “As pessoas possuem hoje em mente que, quanto mais complicado é adquirir um bem, em casos de imprevistos, será muito mais difícil pagar novamente pelo bem adquirido“, explica Anderson.

Já não é novidade que a economia nacional está afetando muitos setores de produtos e serviços, no caso de seguros não é diferente. Mas, dados estatísticos apontam que, em 2019, haverá um crescimento em torno de 3% a 4% no ramo de seguros não-vida, a nível mundial, segundo pesquisa realizada pela seguradora Swiss Re.

O diretor da CotandoSeguro.com explica que “um dos principais benefícios de se contratar um seguro residencial ou comercial é ter como garantia a resolução de problemas que acontecem de forma involuntária nos bens do segurado“.

Ele ainda esclarece que o seguro comercial e residencial básico cobrem riscos não só contra incêndios, mas também de explosões, quedas de raios, mas também já é possível hoje ter coberturas mais amplas que podem cuidar de problemas diferentes, como impacto de veículos no local residencial ou comercial, chuva de granizo, danos elétricos, vendavais, entre outros, que podem ser escolhidos de forma simples pelo segurado, ficando assim garantido na apólice de seguros.

Incêndio Atinge Museu Nacional no Rio de Janeiro

Para que entender na prática a necessidade de um seguro contra incêndio, vamos mostrar o que realmente aconteceu no caso do Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Esse fato aconteceu na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro no dia 2 de setembro, que caiu em um domingo.

Esse evento parou todo Brasil, pois dentro do prédio havia acervos importantíssimos da história do país e muitos deles foram perdidos. Por sorte, uma parte do acervo fica fora do prédio do Museu Nacional e esses não foram atingidos por motivos óbvios.

Imaginando um fato como este acontecendo em um comércio ou até mesmo em uma residência, fica notável a necessidade de um seguro para proteger esse tipo de eventualidade. Muitas pessoas acreditam que esse fato é impossível, mas ele é real e todos os dias acontece em várias regiões do país e do mundo.

“Ter um seguro contra incêndio para uma residência ou um comércio é fundamental e todo cidadão que preza pelos seus bens deve estar segurado para ter a tranquilidade que precisa nessas ocasiões”. Declara Anderson, diretor da CotandoSeguro.com.

É importante ressaltar que as coberturas contra incêndio podem ser contratadas em dois tipos específicos: cobertura do prédio ou casa e cobertura do prédio ou casa e dos patrimônios internos do local.

Entendendo um pouco mais sobre o Seguro Contra Incêndio

Anderson alerta que os consumidores devem ficar atentos em alguns pontos específicos, porque, para ter a cobertura do seguro, o acontecido deve ser aleatório e inesperado. “No caso de roubo de bens em um comércio, por exemplo, para que o segurado possa vir a ter direito ao ressarcimento, o sinistro deve ser caracterizado como furto qualificado ou arrombamento.

Jamais deve haver a hipótese de um esquecimento como uma porta aberta do comércio, por culpa de um funcionário”, ressalta Anderson.

Além das coberturas, existem vários serviços de assistência que são concedidos pelas próprias seguradoras. Através de pesquisas conseguimos afirmar que os mais prestados e procurados são para parte hidráulica, chaveiro, consertos de equipamentos e para parte elétrica do bem do segurado.

Agora vale ressaltar, que a prestação de serviços, podem variar de acordo com a seguradora contratada, bem como as coberturas vigentes na apólice. Lembrando que os serviços são de natureza emergencial e não existe, neste caso, a finalidade de fazer pequenas reformas.

Joana Silva, que é dona de um pequeno comércio em São Paulo, afirma que há seguro de residência no seu comércio a mais de 7 anos. Ela conta que resolveu fazer este tipo de serviço no intuito de proteger o seu comércio como: seguro contra incêndio, contra danos elétricos, raios e roubos. “Quando tenho necessidade, simplesmente entro em contato com o atendimento da seguradora, que avalia o dano ou reparo necessário e, dependendo do caso, me informa quais peças devo comprar ou trazem as peças para o reparo na intenção de trocá-las.

Peço a Deus todos os dias para não precisar acionar o seguro, mas sempre que eu precisei fui muito bem atendida e a resolução foi rápida”, conta Joana.

Segundo Anderson Luis, os seguros residenciais podem ser contratados para residências usuais. “Os valores do seguro residencial e comerciais são calculados com base no valor da restituição do bem, tanto nas coberturas adjacentes, como também nas coberturas contra incêndio. Desta forma, o valor dependerá do padrão da residência, de modo geral, o valor começa em média de R$ 73,00 por ano” ressalta.

No caso da Joana Silva dona do comércio em São Paulo, ela explica que paga cerca de R$ 630,00 anualmente, incluindo a sua casa e seu comércio.

O diretor da Cotando Seguro também ressalta que a apólice de seguro pode ser bianual, anual ou em prazo combinado reduzido e cautela a importância da solicitação das Condições Gerais do Seguro, que é onde constam as principais informações sobre o serviço, o segurado deve se comunicar junto a seguradora ou corretor responsável para obter essas informações. “Por exemplo, se caso um computador fixo seja roubado ou furtado dentro de uma residência ou comércio, nas Condições Gerais do Seguro estará escrito e discriminado se haverá ou não direito a indenização.

Fonte: EXAME.com via Revista Cobertura