Estudo do IESS aponta que práticas abusivas são facilitadas pela pouca transparência e falta de indicadores de qualidade.
Estudo “Impacto das fraudes e desperdícios sobre gastos da Saúde Suplementar”, realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) aponta que em 2017, as operadoras de saúde pagaram o montante de R$ 27,8 bilhões com despesas hospitalares e pedidos de exame cobrados por meio de fraudes e procedimentos desnecessários.
O valor equivale a 19% do total das despesas assistenciais, que no ano passado chegaram a R$ 145,4 bilhões.
De acordo com o superintendente executivo do IESS, Luiz Carneiro, as práticas abusivas são facilitadas pela pouca transparência entre os agentes do setor da saúde e a falta de indicadores de qualidade.
Segundo ele, a ANS deveria regular não só as operadoras, mas também todos os agentes envolvidos na cadeia de valor que prestam serviço para o setor, com as indústrias farmacêuticas e de equipamentos médicos.
Para acessar o estudo na íntegra:
https://www.iess.org.br/cms/rep/analise_especial_fraudes_estimativa_2017.pdf
Fonte: FenaSaúde