As diferenças entre seguro residencial e o de condomínio

Obrigatoriedade, finalidade e coberturas, saiba o que muda de um para o outro. Em alguns casos, vale recorrer aos dois para proteger o imóvel e os bens

Por mais que muitos consumidores ainda contratem apenas o seguro de condomínio, já incluído na cota mensal, o seguro residencial também é importante para proteger o imóvel, como esclarece a Proteste.

Enquanto o seguro de condomínio é obrigatório para prédios verticais e horizontais (residenciais, comerciais, mistos, flats e apart-hotéis ou shopping centers) e é normalmente colocado nas cotas condominiais, o seguro residencial é opcional e individual.

Cobertura

Outra diferença é em relação à cobertura. Caso ocorra algum dano (sinistro), o seguro de condomínio cobrirá os danos ocorridos nas áreas comuns, já o residencial, danos ocorridos na unidade interna, como bens móveis, por exemplo.

Finalidade

Outra diferença é em relação à finalidade. O primeiro protege as partes comuns contra riscos de incêndio, explosão e raios e nas partes autônomas a cobertura, garante indenização de prejuízos causados à estrutura física: pisos, tubulação hidráulica e elétrica, parede, pintura e acabamento, mas não protege móveis, roupas, eletrodomésticos e objetos dentro do imóvel, já que esta é a função do seguro residencial.

No caso dos condomínios horizontais, em que o morador foi o responsável pela construção do imóvel, o seguro adequado é o residencial. Em casos onde o imóvel foi financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação, que conta com o seguro de Danos Físicos do Imóvel, só é necessária a cobertura de conteúdo residencial.

Mas vale ressaltar que a contratação de ambos os serviços não é uma opção a ser descartada, já que um complementa o outro.

Os focos de cada modalidade são diferentes, e em caso de sinistro, como um incêndio, ter os dois faz com que o consumidor não tenha que arcar com o prejuízo usando seus próprios recursos.

Fonte: Revista Apólice