Dor de cabeça na construção civil: falta de segurança em canteiros de obras tem solução

Com materiais e equipamentos caros, os canteiros de obras são grandes alvos para o crime. O roubo a esses lugares acaba sendo constante e comprometendo o andamento do segmento de construção civil.

Para tentar reaver a estabilidade necessária para esta área, empresas têm investido cada vez mais na segurança de seus empreendimentos contratando serviços especializados no setor.

“O Sentinela é um produto exclusivo, voltado ao setor da Construção Civil, que consiste do monitoramento remoto por central dedicada 24 horas, com inteligência e autonomia para executar ações de segurança do local”, afirma João Machnick, CEO da Atix Seguros, empresa que fornece solução especializada para tratar o problema.

Com a percepção cada vez maior de falta de segurança, a Atix resolveu aprimorar o serviço e lançar o “Entrega Segura Sentinela”. Com ele, as entregas noturnas de materiais nos canteiros de obras acontecerão sob proteção de uma equipe de segurança treinada e preparada para proteger o recebimento desses suplementos. A proposta é que o tramite seja monitorado pela central remota, aumentando a segurança e gerando, assim, economia comprovada.

“Sempre ouvimos as necessidades dos nossos clientes e, com base nelas, tentamos encontrar as soluções que melhor os atendam já que a nossa intenção é fazer algo que de fato tenha qualidade”, relata Rafaela Viana, gerente técnica e operacional da corretora. Ainda segundo a profissional, este novo serviço atende a uma necessidade das construtoras que reclamam da vulnerabilidade na entrega de materiais valiosos.

De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o crescimento de furtos e roubos de equipamentos em canteiros de obras provocou um aumento de 162% no número de indenizações pagas pelas seguradoras às empresas seguradas, comparando os dados do primeiro trimestre de 2016 com os do primeiro trimestre de 2017. Afetando de forma mais intensa os ramos de pavimentação, terraplanagem e construção.

FONTE: Revista Cobertura