Tecnologia, regulação e futuro do corretor foram os temas do primeiro dia do CQCS Insurtech & Inovação

Na manhã desta quarta-feira, dia 1 de agosto, o mercado de seguros brasileiro acompanhou o maior evento de inovação em seguros da América Latina.  A primeira edição do CQCS Insurtech & Inovação começou em São Paulo com grande sucesso, superlotamento e clima de expectativa sobre as expectativas e novidades desse ambiente que tem trazido inovação e discussões importantes para o mercado de seguros.

Gustavo Doria, diretor-executivo do CQCS e idealizador do evento, fez a abertura apresentando os principais pontos que serão discutidos nos dois dias do eventos e a importância da tecnologia no mercado de seguros.

O CQCS Insuretech & Inovação foi montado com painéis que serão divididos em 4 pilares: Perfil ou Persona; Ser ou Não Ser Digital?; Acelerando o Futuro; User Experience & Wellness. Todos os participantes ainda poderão confraternizar e fazer negócios na ExpoInsurtech, a Maior Feira de Inovações em Seguros da América Latina.

Ainda durante a abertura, Gustavo Doria fez uma homenagem especial às pessoas que o inspiraram e apoiaram na realização do evento: Ricardo Guimarães, CEO da Thymus Branding, Marcelo Blay, criador da Minuto Seguros, Jorge Nasser, diretor presidente da Bradesco Vida e Previdência, Tânia Viegas – Diretora Executiva da Idealizar, Caribou Honig, chairman da Insuretech Connect. Cada um deles recebeu um quadro representando entidades da umbanda.

Na parte da manhã aconteceu a palestra sobre regulamentações e garantia dos direitos do cidadão em tempos de insurtechs. Participaram dela o superintendente da Susep, Joaquim Mendanha, que reforçou que o mercado de seguros rompe fronteiras e isso deve ser feito com muita atenção. “Estamos em um mercado altamente regulador, que tem regras.

Precisamos rever algumas delas, mas precisamos entender que estamos tratando de proteção”, disse. Segundo ele, é preciso discutir o caminho para contribuir com produtos e serviços. “Estamos abertos para isso, sabemos da importância que a tecnologia tem hoje”, ressaltou.

No mesmo painel, Jorge Nasser, diretor presidente da Bradesco Vida e Previdência, concordou que a regulamentação é fundamental. “Em conveniência, segurança e sustentabilidade.

Sobre conveniência, remetemos ao consumo, na questão de segurança falamos de tecnologia, propriamente dito, e quando falamos de sustentabilidade falamos de regulação e a importância de investir em inovação, mas com responsabilidade”, pontua.

Mendanha disse ser preciso dar acessibilidade ao seguro. “Temos de oferecer o acesso de forma rápida, clara e fácil, sem esquecer que o Brasil é um país continental, onde hoje a distribuição é feita pelo corretor de seguros, que é responsável pelo crescimento do seguro no país. Com a inovação, ele terá que usar outras ferramentas para aumentar seu contato com o futuro segurado”.

O palestrante de Portugal, José Figueiredo, presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), enfatizou que é importante pensar no papel que a seguradora tem no desenvolvimento do mercado, produzindo emprego direto e indireto.

“Tudo é um conjunto de oportunidades, como produtos mais flexíveis e adequados para o dia a dia, meios de distribuição de produtos de seguros mais simples, rápidas e práticas, novos produtos adaptados à era de digitalização e maior eficiência através do aumento da automatização de alguns componentes do processo de negócio”.

Confira como foi o primeiro dia do CQCS Insurtech & Inovação:

https://youtu.be/1v9aw_Dg6Vo

FONTE: CQCS I Sueli Santos