Copa influenciou nas ocorrências de roubo e furto de veículos

Além da Copa, levantamento aponta que greve dos caminhoneiros também teve influência na queda nos eventos envolvendo automóveis e alta nos sinistros com motos.

Copa 2018 – A incidência de roubo e furto de veículos caiu 7,90% no Brasil, no 2º trimestre de 2018, comparado ao mesmo período de 2017. Foram 1178 ocorrências, contra 1279 no ano anterior. Os dados são do Grupo Tracker.

A Copa do Mundo e a Greve dos Caminhoneiros tiveram influência direta nesta queda, segundo o Comando de Operações da empresa.

Entre abril e junho, foram registrados 655 eventos com veículos leves, sendo que no 2º trimestre de 2017 foram 764, uma queda de 14,27%. “Todas as seguradoras registraram uma redução de sinistros na segunda quinzena de junho, o que levou a uma queda natural do número de ocorrências. Com certeza a Copa teve influência direta”, afirma o coordenador do Comando de Operações, José Resende.

Já no segmento Utilitários, a queda foi menor, de 2,46%. Isso porque esta categoria engloba tanto os SUVs – utilizados por pessoas físicas – quanto as pickups e carros baús de pequeno e médio porte – utilizados por empresas e estabelecimentos para o transporte de mercadorias. “Em linhas gerais, transportes de carga estão cada vez mais visados pelos bandidos, com uma média diária maior de roubos e furtos”, explica Resende.

Já a categoria Motos teve alta de 30,43%. Resende explica que “com a greve dos caminhoneiros e a falta de combustível, o veículo mais utilizado naquele período foi a motocicleta, consequentemente, foi o mais visado pelos bandidos”.

Desmanches de caminhões

O Grupo Tracker registrou uma alta de 9,48% no número de roubo e furto de caminhões, de abril a junho de 2018, na comparação com o 2º trimestre de 2017. De acordo com o Comando de Operações, nos últimos meses, cresceu o interesse dos criminosos por peças de reposição de veículos pesados. “Os órgãos fiscalizadores, inclusive, intensificaram as operações de combate a este tipo de crime e fecharam diversos desmanches ilegais”, finaliza Resende.

Fonte: Revista Apólice