Até maio, o ramo prestamista cresceu 25,1%, desempenho classificado como “digno de nota” pelo presidente da CNseg, Márcio Coriolano, na edição de julho da “Carta do Seguro”, publicada pela confederação.
Segundo ele, esse avanço ocorreu “na esteira da expansão do crédito pessoal” e ajudou a alavancar a representatividade da linha de negócios de Planos de Risco em Coberturas de Pessoas.
Coriolano explicou que esse segmento gera, atualmente, 15,6% de toda a arrecadação de seguros, excetuando o seguro DPVAT “É maior do que o ramo de Automóveis, com 15%”, acrescentou.
O presidente da CNseg destacou ainda que os dados do setor não trouxe “novidades”, uma vez que foi mantido o protagonismo do agrupamento de Ramos Elementares, com “taxas robustas de crescimento” dos seguros de Automóveis, Patrimoniais, Habitacional, Transportes, Crédito e Garantias e Rural.
“O mesmo se pode dizer dos Planos de Risco em Coberturas de Pessoas, com expressivos 10,9%, embora a contínua queda do ritmo dos VGBL e PGBL tenha contribuído para a estagnação da arrecadação do agrupamento de Coberturas de Pessoas”, frisou Márcio Coriolano.
Ainda na “Carta do Seguro”, o economista da Escola Nacional de Seguros, Lauro Faria, destacou que a arrecadação de prêmios e contribuições do mercado apurada em maio somou de R$ 19,8 bilhões, 7,3% abaixo da soma registrada em abril.
Na avaliação dele, esse resultado é “preocupante”, mas menos grave se for considerado que, em termos de grandes grupos, a queda ficou circunscrita ao seguro DPVAT e aos planos de acumulação, cujo peso é de quase 50% no mercado regulado pela Susep.
FONTE: CQCS