Seguro para grandes riscos apresenta difícil aceitação

A recente greve dos caminhoneiros, que fez muitos empresários terem altos prejuízos, é um grande exemplo de como as empresas precisam ter um plano B para situações que estão fora de seu controle. Por isso é necessário buscar novas estratégias para se precaver de eventos imprevisíveis que podem afetar a segurança e expansão das atividades.

Dentro dos produtos do seguro patrimonial, há uma possibilidade de ajustar a cobertura para atender cada atividade e negócio. Esses, que envolvem maiores valores em risco, em sua maioria de indústrias e fábricas, são conhecidos como riscos nomeados e operacionais (all risks).

“No seguro de Risco Nomeado o contratante poderá definir quais são os pontos essenciais a receber o ressarcimento em caso de dano, e com base nisso conseguimos elaborar uma apólice personalizada para cada empresa e atividade nomeando as coberturas necessárias, ” explica Antoine Maleh, diretor da Tailor Insurance, corretora especializada em grandes riscos.

De acordo com dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados), essa modalidade de seguros registrou crescimento de 0,08% nos prêmios, de 2017 para 2018, chegando a R$ 898,651 milhões em todo o país. Mas conseguir uma apólice de risco nomeado, que cubra exatamente as necessidades específicas de cada empresa, nem sempre é fácil.

Atividades de armazéns secos, armazéns gelados, frigoríficos, armazéns logísticos e similares encontram as maiores dificuldades de colocação no mercado segurador. “A colocação de resseguro é peça fundamental para obter boas taxas nestes tipos de riscos.

Aqui na Tailor Insurance, conseguimos apresentar ao cliente um preço justo assegurando seu risco na totalidade, desestimulando a empresa a fazer o chamado ´auto-seguro´ que no caso de um sinistro grande, pode trazer prejuízos insustentáveis”, completa Maleh.

Ficam dentro da cobertura os riscos básicos (incêndio, explosão, implosão e queda de raios) e outros fatores, como danos elétricos, vendaval, lucros cessantes em decorrência de dano material contratado, roubo de bens, responsabilidade civil, entre outros.

Em 2017, o prêmio de seguros de risco nomeado em todo o Brasil foi em torno de R$ 2,7 bilhões.

 Fonte: Assessoria I Seguro Notícias