Universitários vencem desafio da Porto Seguro com a criação de câmera OCR 90% mais acessível

Competição criada pela Porto Seguro Proteção e Monitoramento incentivou estudantes a criarem a Startup Retina que já disponibilizou a tecnologia para o mercado.

  • Para consolidar seu desenvolvimento, empreendimento passa pelo programa de aceleração da Oxigênio Aceleradora, também pertencente ao Grupo Porto Seguro.

A Porto Seguro Proteção e Monitoramento firmou uma parceria com a Universidade de São Paulo (USP) para desenvolver uma solução diferenciada de OCR (Reconhecimento Ótico de Caracteres), que auxilia no rastreamento de veículos pela leitura de suas placas. Os alunos de Desenvolvimento de Projetos da USP trabalharam sobre o desafio de projetar a tecnologia com um valor máximo disponibilizado pela empresa. O resultado foi a criação de uma câmera inteligente 90% mais acessível do que as atualmente disponíveis no mercado.

Ao perceberem o potencial da solução, os alunos decidiram dar mais um passo. “Vimos que nossa ideia não podia mais ser apenas um projeto de faculdade e optamos por transformá-la em um negócio”, conta o CEO da Retina, Victor Miguez. A startup foi uma das cinco selecionadas para o 5º ciclo de aceleração da Oxigênio, aceleradora da Porto Seguro, entre as mais de mil inscritas.

Victor conta que o contato com a Oxigênio tem sido fundamental para o desenvolvimento da empresa. “Como nunca tivemos contato com empreendedorismo, o programa de aceleração tem nos ajudado muito a estruturar melhor o negócio e entender como organizar a operação de maneira mais efetiva.

Fomos de estudantes para empreendedores e temos aprendido muito”, diz ele. Hoje, a Retina tem operação na cidade de São Paulo e já tem quatro de suas câmeras instaladas nos Centros Automotivos da Porto Seguro e mais dez serão implantadas até o fim do mês de abril.

Fábio Braga, Superintendente da Porto Seguro Proteção e Monitoramento e mentor direto da Retina na Oxigênio, explica que a câmera inteligente para leitura de placas de veículos existente no mercado tem um custo de aproximadamente R$7 mil, o que torna sua utilização inviável para alguns estabelecimentos comerciais e bairros monitorados.

“Percebemos que tínhamos uma oportunidade de investir em inovação por meio de uma parceria com a universidade, disponibilizando para o mercado um produto de proteção e monitoramento com um preço mais acessível e, ao mesmo tempo, atendendo a necessidade de segurança de diversos estabelecimentos comerciais, além de contribuir com a formação acadêmica dos alunos da universidade” reforça Braga.

Com a solução desenvolvida, é possível utilizar qualquer câmera de segurança, uma vez que toda a inteligência está acoplada ao software e não no hardware. “O resultado superou nossas expectativas e para 2018, estudamos integrar o produto no portfólio da Porto Seguro Proteção e Monitoramento”, completa o executivo.

Para mais informações acesse o site http://www.portoseguro.com.br/servicos/protecao-e-monitoramento ou ligue para 0800 727 0320.

FONTE: Revista Cobertura