2º Encontro de Comunicação da Saúde Suplementar debate sobre a justificativa do valor dos planos de saúde

Durante o 2º Encontro de Comunicação da Saúde Suplementar que aconteceu nesta quarta, 18 de abril, em São Paulo, o diretor-executivo Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), José Cechin, falou sobre os reajustes no valor dos planos.

Ele explicou que os reajustes aplicados pelas empresas ficam acima do IPCA porque são levados em conta outros itens que indicam os custos na saúde. Cechin lembrou ainda que a incorporação de novas tecnologias aumentam os custos, o maior uso dos serviços, o envelhecimento da população, a existência de desperdícios ou fraudes também contribuem para o encarecimento do sistema.

Em outras palavras, os aumentos de despesa são passados diretamente para o consumidor e as operadoras não assumem riscos. É preciso lembrar que são empresas e, como tal, estão atrás do lucro e devem responder aos acionistas.

Leandro de Fonseca, presidente substituto da Agência Nacional de Saúde, também participou do encontro e divulgou os números da saúde suplementar: em 2017, o total de receita de mensalidades chegou a R$ 179,3 bilhões e as despesas assistenciais totalizaram R$ 150,6 bilhões.  As despesas assistenciais são a soma de gastos com exames, consultas, internações e outros atendimentos médico-hospitalares.

A medicina suplementar privada atende 25% da população brasileira. Dois terços são planos coletivos empresariais, de acordo com dados de 2017.

FONTE: CQCS | Sueli Santos I FenaSaúde