Dia da Saúde e Nutrição lembra prática da boa alimentação diária

No dia 31 de março foi comemorado o Dia da Saúde e Nutrição, conforme definido pelo calendário oficial do Ministério da Saúde. A data chamou atenção para a prática da boa alimentação e sugere uma reflexão sobre como são feitas as escolhas dos alimentos para as refeições diárias.

Se antes o foco desta data era com relação à alimentação equilibrada, variada e colorida, a partir de 2015, ela passa a dar mais importância para a comida do lar e a volta das preparações simples, baseadas em alimentos in natura, como explica a nutricionista do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde em Minas Gerais (NEMS/MG), Ana Célia Pedrosa Thomaz: “Hoje as pessoas passam muito tempo fora de casa e cada vez mais comem fora. Esta data, desde o ano passado, passa a dar mais importância à comida do lar, de voltar às preparações simples, como o arroz com feijão, o guisadinho de verdura, a salada e uma carne”, diz.

É à volta ao simples, como está exposto no Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2006, que apresentou as primeiras diretrizes alimentares oficiais para a população. Contudo, diante das transformações sociais vivenciadas pela sociedade que impactam as condições de saúde e nutrição, o Ministério publicou a segunda edição do Guia, em 2014, que traz a atualização de informações, princípios e recomendações para a garantia de uma alimentação adequada e saudável.

Para conferir o Guia Alimentar para a População Brasileira, acesse o site:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf  “O Guia agora se preocupa em orientar a população para o consumo de alimentos o menos processados possível, entre as recomendações feitas, a chamada ‘regra de ouro’ para uma alimentação mais saudável.”, diz Ana Célia.

A técnica de enfermagem e nutrição do NEMS/MG, Zaine Estrela, associa o crescente consumo de alimentos processados ao estilo de vida das pessoas. “Hoje muitas pessoas moram sozinhas. As pessoas estão mais livres, se divorciam ou às vezes não se casam. Elas muitas vezes dão preferência ou necessitam de algo prático, mas acabam não se lembrando da importância nutricional dos alimentos”.

Ana Célia ressalta ainda o papel das frutas, alimentos ‘in natura’, como a banana, a laranja, o mamão e a maçã, por exemplo, na alimentação diária e alerta para que as pessoas fujam dos alimentos muito industrializados.

Fonte: ASCOM/NEMS/MG