Seguros. Retoma ainda lenta mas com passos certeiros

2016 foi um ano de consolidação da tendência de retoma iniciada em 2015. É ainda lenta, mas as seguradoras estão confiantes, apesar dos desafios.

O setor segurador foi alvo, na última década de dificuldades acrescidas, pois os períodos de recessão econômica refletem-se diretamente na produção desta área de atividade. Porém, 2015 já foi um ano de alguma retoma do setor, a par com a recuperação da economia nacional, tendência que se manteve durante o ano de 2016 e de 2017.

Isto porque se assistiu a um crescimento de 1,4% da economia portuguesa durante o ano passado, com especial aceleração a partir do segundo semestre, que foi essencialmente suportado pelo dinamismo da procura interna e pelas exportações.

José Galamba de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), refere que o setor segurador atravessou algumas mudanças em 2016, nomeadamente ao nível das exigências regulatórias e de alterações na sua estrutura empresarial, prolongando-se a tendência de concentração no mercado nacional.

“Nesta área da concentração assistiu-se a uma redução dos números de companhias a operar, reduzindo-se de 79 em finais de 2015 para 73 no final do ano passado”, refere, a propósito, o presidente da APS.

Foi disso exemplo a Tranquilidade que adquiriu a Açoreana, e após a fusão com a T-Vida e a Logo assumiu o nome de Seguradoras Unidas. Também a Real Vida Seguros comprou a Finibanco Vida e a Banif Pensões.

Fonte: Dinheiro Vivo