Blockchain deve se expandir no mercado de seguros

A tecnologia blockchain pode guardar grandes surpresas, tanto para o mercado de seguros quanto para outras indústrias, mas continua sendo uma tecnologia emergente cercada por mais perguntas do que respostas, de acordo com o advogado da Anderson Kill P.C., de Nova York.

O blockchain se mostrou bem-sucedido em certas funções de seguros, disseram os especialistas. “A principal aplicação do blockchain, em minha opinião, será nas coberturas de seguros, em automatizar a solução de sinistros e seus pagamentos”, afirma Stephen D. Palley, do conselho do escritório de advocacia. “Você verá o desenvolvimento de contratos inteligentes de seguros, principalmente em locais nos quais o pagamento é feito com um único gatilho”, completa.

No entanto, ele é rápido em apontar que pode haver algumas exposições a riscos com a tecnologia. “Acredito que muitos apontarão que um risco associado ao blockchain é o fato de ainda ser uma tecnologia experimental”, diz Palley.

De fato, muito do trabalho que está sendo feito agora no setor de seguros utilizando centros de blockchain de forma a se provar esse conceito e para fazer pesquisas.

Tecnologia experimental – Como uma tecnologia experimental, ao blockchain falta o histórico encontrado em outras ferramentas de negócios.  “Falta um corpo robusto de jurisprudência desenvolvido”, diz Jeremy E. Deutsch, um acionista do escritório nova-iorquino. “Se você terá relações comerciais efetivas, é preciso ter previsibilidade e confiança”, afirma.

Muito é ainda desconhecido sobre blockchain e como isso irá funcionar uma vez que tenha sido implantado comercialmente. Contratos inteligentes, por exemplo, podem ter exposições por serem baseados em “códigos auto executáveis”, que podem ser desencadeados por dados externos”, diz Deutsch.

Há também outros fatores desconhecidos. “Acredito que há algumas taxas de riscos muito interessantes associados ao blockchain”, pontua Palley. As transações de contratos inteligentes podem envolver ocorrências digitais como bitcoin, que é vista como algo diferente pelos reguladores.

Fonte: Revista Apólice I business insurance