Vai viajar com seu pet? Se liga nas dicas de segurança!

Falta pouco mais de dois meses para o fim do ano e chegou a hora de programar aquela viagem bacana. Nela, não pode faltar ninguém, muito menos os amados bichinhos de estimação, não é? Mas, assim como nós, os pets também precisam de proteção para seguirem seguros no trânsito. Por isso, foram criadas leis específicas para definir o que pode e o que não pode no transporte de animais em veículos automotores. O artigo 169 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), por exemplo, determina multa de R$ 53,20 e três pontos na carteira para animais com a cabeça para fora da janela. Já os motoristas com animais no colo ou no banco do carona podem receber multa no valor de R$ 85,13. Para você ficar por dentro, queremos te apresentar outras regras:

Automóveis

No carro, seja na estrada ou em trajetos curtos, os animais não podem andar soltos. Hoje em dia, existem vários modelos e marcas de adaptadores de cinto de segurança veicular para cães. Trata-se de um extensor de nylon para encaixar no cinto do carro, que tem uma fivela universal de ferro e regulagem. É ótimo para cães grandes. Para os animais de até 10 quilos, existem os assentos que ficam presos aos cintos de segurança do carro e o cão fica com uma coleira peitoral anexada ao equipamento.

Para os gatos, a melhor opção é a caixa de transporte, pois, geralmente, eles se sentem mais confortáveis em um local reservado só para eles. Um ponto de atenção para a caixa é que ela não deve ser muito grande, nem muito pequena. Se sobrar muito espaço, em caso de acidente, certamente, o animal vai se machucar mais.

Sobre as motos, vale dizer que o transporte de animais além de ser proibido, é muito perigoso, certo?!

Ônibus de viagem

Nos ônibus, as regras são as mesmas, mas os donos devem se atentar também para as normas de cada companhia. O animal, seja ele qual for, não pode viajar solto. São aceitos bichos de até 10 quilos, com atestado de saúde do animal e apresentação da carteira de vacinação em dia. As empresas de ônibus também recomendam que o responsável compre um assento, dessa forma, o animal viaja com conforto e utiliza o cinto de segurança do banco. Outra exigência que algumas empresas fazem é que o bichinho seja tranquilizado com medicamentos prescritos pelo veterinário. Sobre os animais silvestres, quando o transporte é permitido, uma autorização do Ibama é exigida.

Importante lembrar que, no caso dos cães-guias, o embarque deles é sempre permitido e nenhuma taxa extra deve ser cobrada.

Alimentação, paradas e temperatura 

Outro aspecto que deve ser observado antes de fazer uma viagem com animais domésticos é a alimentação. Para que o animal não enjoe, o ideal é não dar alimento a ele pelo menos três horas antes de pegar a estrada. A hidratação, no entanto, deve ser feita constantemente. As paradas, a cada 60 minutos, são importantes para que o pet faça as necessidades fisiológicas e estique as patinhas. A temperatura do veículo também precisa estar adequada. Então, não hesite em ligar o ar condicionado.

Fonte: Viver Seguro no Trânsito