FenSeg diz que ano “foi difícil” para seguros gerais

O presidente da FenSeg, João Francisco Borges da Costa, classificou de difícil o ano de 2017, sobretudo pelo comportamento irregular da carteira de Automóvel, que é a ancora do desempenho de Seguros Gerais.

Tal ramo, após registrar forte retração a certa altura, conseguiu uma recuperação muito grande nos últimos meses, virando para uma trajetória positiva- de 7% no acumulado até outubro. Outras contribuições importantes partiram das apólices de Garantia contra riscos financeiros; do Habitacional e do Seguro Rural.

Segundo ele, não fosse a forte redução dos valores dos prêmios do seguro DPVAT neste ano (31% determinados pelo CNSP), o mercado de Seguros Gerais teria condições de fechar o ano na casa de dois dígitos, mas o mais provável é que encerre com uma taxa bem perto de 8% (7,7%) e alcance algo parecido em 2018.

“Estamos bastante otimistas em relação a 2018, mas temos, entre os principais desafios, o combate às associações que comercializam a proteção veicular, menos pelo volume de prêmios que subtraem do mercado segurador e mais pelo abalo na credibilidade que proporcionam. O segundo desafio é o de aperfeiçoar e difundir o seguro Auto Popular e, em relação a isso, temos a absoluta certeza que, com as novas normas, haverá um aumento de sua penetração”, afirmou ele.

“Em terceiro lugar, mas não menos importante, nós queremos acompanhar de perto a regulamentação da nova lei de licitação de obras públicas, já que, com a obrigatoriedade de contratação de seguro de Garantia de Obrigações Contratuais, haverá um impacto significativo no volume de prêmios arrecadados”, finalizou.

Fonte: CNseg