Presidente do SindSeg-SP prevê bons ventos para o mercado segurador

Pesos pesados do mercado segurador estiveram reunidos na última quinta-feira, 7, em almoço de confraternização de final de ano organizado pelo Sindicato das Seguradoras de São Paulo (Sindseg-SP). Apesar da reforma trabalhista que entrou em vigor em novembro último e que coloca por terra a obrigatoriedade de contribuição sindical, boa parte dos membros não se preocupa com tema. Ao que tudo indica, para 2018 as soluções já foram encaminhadas para garantir a receita da entidade que se dedica a muitos temas, entre eles a redução de acidentes de trânsito e a educação de seguros em escolas públicas. “Mas o trabalho do sindicato durante 2018 será determinante para ter receita em 2019”, disse um dos membros que pediu confidencialidade.

“2017 foi um ano de grandes realizações, com a execução de novos programas e uma forte atuação em questões caras à sociedade, como a prevenção de acidentes”, disse Mauro Batista, presidente do SindSeg-SP. Ele destacou a atuação da entidade junto do Estado, com parcerias para combater o crime organizado, a Lei do Desmonte e o Projeto Vida Segura. “Houve um intercâmbio intenso de informações, que ajudam no combate ao crime”, disse.

O programa Vida Segura foi desenvolvido em parceria com a Secretaria da Educação e rendeu até mesmo uma homenagem ao secretário José Renato Nalini. O projeto pretende atingir ao longo de uma década 5 mil escolas, nas quais os alunos de ensino fundamental terão oportunidade de descobrir as proteções ofertadas pelo mercado segurador.

Batista também acrescentou que 2018 traz bons ventos para seguros e que o segmento seguirá crescendo. “Todos nós estamos animados com os sinais promissores emitidos pelos indicadores econômicos e temos projeções que o setor crescerá entre 3 e 4% acima da inflação. Além de divulgar ao mercado que o setor tem proteções para cobrir riscos evidentes que assustam a todos, as seguradoras também exercem a cidadania ao fazerem a gestão de risco”.

Márcio Coriolano, presidente da CNseg, seguiu o mesmo tom otimista. “Estamos otimistas com o próximo ano do ponto de vista da economia. Temos queda de juros 2018, inflação sob controle, desemprego em queda.

Por isso temos confiança e estamos preparados. Pragmaticamente será u m ano difícil do ponto de vista político, como Congresso mais travado. Temos de nos unir para o programa mínimo de reformas microeconômicas que não dependam tanto do Congresso. Essa agenda será divulgada no almoço de final de ano do setor, no dia 13, no Rio de Janeiro”, disse ele durante discurso no almoço.

Fonte: Sonho Seguro